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JetBlue terá que apertar os cintos para pagar funcionários

Com sindicalização da maioria de seus pilotos, companhia poderá ter mais gastos a partir de agora

Aviões da JetBlue Airways estacionados no terminal 5 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York (Craig Warga/Bloomberg)

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de abril de 2014 às 15h38.

São Paulo - A fama da JetBlue Airways de ser uma das companhias aéreas de baixo custo mais competitiva dos Estados Unidos pode estar com os dias contatos. Isso porque, a maioria de seus pilotos decidiu se sindicalizar e os gastos com eles podem crescer a partir de agora.

A própria companhia já havia admitido que a sindicalização poderia aumentar suas despesas e impactar diretamente o caixa e toda a sua operação.

Nos Estados Unidos, a JetBlue era, até então, uma das poucas companhias aéreas com pilotos não sindicalizados. Com a mudança, mais de 70% deles optaram por se associarem à Air Line Pilots Association (Alpa), maior sindicato de pilotos do mundo.

É esperado que, com a sindicalização, haja um ajuste de horas de trabalho e folgas dos pilotos, mas não necessariamente um aumento direto na remuneração deles. De igual maneira, tal mudança poderá trazer ônus para a empresa.

Direitos

Segundo Lee Moak, presidente da Alpa, a partir de agora os pilotos da JetBlue terão voz para opinar em melhorias do acordo coletivo e outros recursos da categoria.

Para Gustavo Rivera e Rocky Durham, funcionários da JetBlue, que fazem parte do comitê da Alpa, além de defenderem seus interesses pessoais, os pilotos sindicalizados querem também trabalhar para o sucesso da companhia.

"Queremos melhorar nossas carreiras, mas também trabalhar para melhorar a JetBlue", disseram os pilotos, em nota.
De acordo com o Wall Street Journal, os contratos de trabalho dos pilotos da JetBlue duram cinco anos e cada um recebe em média 187.500 dólares por ano entre salários, pensão e outros benefícios.

Já a média de salário anual de empresas de grande porte do setor de aviação é de 187.000 dólares.

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Nos Estados Unidos, a JetBlue era, até então, uma das poucas companhias aéreas com pilotos não sindicalizados. Com a mudança, mais de 70% deles optaram por se associarem à Air Line Pilots Association (Alpa), maior sindicato de pilotos do mundo.

É esperado que, com a sindicalização, haja um ajuste de horas de trabalho e folgas dos pilotos, mas não necessariamente um aumento direto na remuneração deles. De igual maneira, tal mudança poderá trazer ônus para a empresa.

Direitos

Segundo Lee Moak, presidente da Alpa, a partir de agora os pilotos da JetBlue terão voz para opinar em melhorias do acordo coletivo e outros recursos da categoria.

Para Gustavo Rivera e Rocky Durham, funcionários da JetBlue, que fazem parte do comitê da Alpa, além de defenderem seus interesses pessoais, os pilotos sindicalizados querem também trabalhar para o sucesso da companhia.

"Queremos melhorar nossas carreiras, mas também trabalhar para melhorar a JetBlue", disseram os pilotos, em nota.
De acordo com o Wall Street Journal, os contratos de trabalho dos pilotos da JetBlue duram cinco anos e cada um recebe em média 187.500 dólares por ano entre salários, pensão e outros benefícios.

Já a média de salário anual de empresas de grande porte do setor de aviação é de 187.000 dólares.

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