Exame Logo

JBS fecha 4º tri de 2014 com dívida de R$ 25,168 bilhões

A companhia creditou a redução na dívida à melhora do desempenho operacional da companhia nos últimos 12 meses

Produtos da JBS: a companhia creditou a redução na dívida à melhora do desempenho operacional da companhia nos últimos 12 meses (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 09h14.

São Paulo - A dívida líquida consolidada da JBS caiu 2,6% no quarto trimestre de 2014 e encerrou o ano passado em R$ 25,168 bilhões. Em relatório divulgado na quarta-feira, 11, a companhia creditou a redução na dívida à melhora do desempenho operacional da companhia nos últimos 12 meses, bem como pela geração de caixa no período.

Ao fim do ano passado, o índice de alavancagem, medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda caiu para 2,1 vezes.

Ao fim do terceiro trimestre de 2014, o índice estava em 2,54 vezes, enquanto em dezembro de 2013 era de 3,7 vezes.

Por outro lado, o endividamento bruto da JBS avançou 4,3% no último trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, totalizando R$ 40,079 bilhões.

No mesmo comparativo, a dívida de curto prazo avançou 19,2%, para R$ 13,687 bilhões (34% do total).

O resultado líquido foi compensado por aumento de 18,5% nas disponibilidades, que somaram R$ 14,910 bilhões, ou 109% da dívida de curto prazo. Ao término do período, cerca de 80% da dívida da alimentícia era denominada em dólar e o restante, em reais.

No relatório, a JBS revela que o forte desempenho de suas unidades operacionais e sua estratégia de proteção cambial levaram à geração de R$ 5,320 bilhões em caixa no quarto trimestre, o equivalente a 59% do total gerado em 2014 (R$ 8,987 bilhões).

Após investimentos, o montante trimestral foi de R$ 3,665 bilhões e o resultado no ano, de R$ 4,710 bilhões.

Resultado financeiro

No quarto trimestre do ano passado, a companhia registrou custo financeiro líquido de R$ 702 milhões.

No período, as variações cambiais ativas e passivas totalizaram R$ 1,366 bilhão, mas foram compensadas pelo resultado com derivativos, que somou R$ 1,399 bilhão.

Ainda no trimestre, os juros passivos foram de R$ 860 milhões, enquanto os ativos chegaram a R$ 153,3 milhões. Os impostos, contribuições e tarifas geraram despesas de R$ 27,8 milhões. No consolidado do ano, o custo financeiro atingiu R$ 3,637 bilhões.

Nos últimos três meses de 2014, a JBS teve dispêndios de capital de R$ 1,654 bilhão, do qual R$ 434,8 milhões foram relacionados ao efeito líquido do capital de giro de incorporada, baixa ou adquirida.

Ao todo, R$ 1,219 bilhão está em adições de ativo imobilizado, sendo que deste montante 40% foram gastos com aquisições e o restante, com a ampliação, modernização e manutenção de fábricas. No consolidado do ano, os dispêndios alcançaram R$ 4,276 bilhões.

Veja também

São Paulo - A dívida líquida consolidada da JBS caiu 2,6% no quarto trimestre de 2014 e encerrou o ano passado em R$ 25,168 bilhões. Em relatório divulgado na quarta-feira, 11, a companhia creditou a redução na dívida à melhora do desempenho operacional da companhia nos últimos 12 meses, bem como pela geração de caixa no período.

Ao fim do ano passado, o índice de alavancagem, medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda caiu para 2,1 vezes.

Ao fim do terceiro trimestre de 2014, o índice estava em 2,54 vezes, enquanto em dezembro de 2013 era de 3,7 vezes.

Por outro lado, o endividamento bruto da JBS avançou 4,3% no último trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, totalizando R$ 40,079 bilhões.

No mesmo comparativo, a dívida de curto prazo avançou 19,2%, para R$ 13,687 bilhões (34% do total).

O resultado líquido foi compensado por aumento de 18,5% nas disponibilidades, que somaram R$ 14,910 bilhões, ou 109% da dívida de curto prazo. Ao término do período, cerca de 80% da dívida da alimentícia era denominada em dólar e o restante, em reais.

No relatório, a JBS revela que o forte desempenho de suas unidades operacionais e sua estratégia de proteção cambial levaram à geração de R$ 5,320 bilhões em caixa no quarto trimestre, o equivalente a 59% do total gerado em 2014 (R$ 8,987 bilhões).

Após investimentos, o montante trimestral foi de R$ 3,665 bilhões e o resultado no ano, de R$ 4,710 bilhões.

Resultado financeiro

No quarto trimestre do ano passado, a companhia registrou custo financeiro líquido de R$ 702 milhões.

No período, as variações cambiais ativas e passivas totalizaram R$ 1,366 bilhão, mas foram compensadas pelo resultado com derivativos, que somou R$ 1,399 bilhão.

Ainda no trimestre, os juros passivos foram de R$ 860 milhões, enquanto os ativos chegaram a R$ 153,3 milhões. Os impostos, contribuições e tarifas geraram despesas de R$ 27,8 milhões. No consolidado do ano, o custo financeiro atingiu R$ 3,637 bilhões.

Nos últimos três meses de 2014, a JBS teve dispêndios de capital de R$ 1,654 bilhão, do qual R$ 434,8 milhões foram relacionados ao efeito líquido do capital de giro de incorporada, baixa ou adquirida.

Ao todo, R$ 1,219 bilhão está em adições de ativo imobilizado, sendo que deste montante 40% foram gastos com aquisições e o restante, com a ampliação, modernização e manutenção de fábricas. No consolidado do ano, os dispêndios alcançaram R$ 4,276 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Carnes e derivadosDívidas empresariaisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasJBS

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame