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Isolux ganha concessão para transmitir energia elétrica no Brasil

A empresa ganhou uma subestação na cidade de Nova Iguaçu, e a concessão de exploração de uma linha de transmissão de 247 quilômetros e 500 quilowatts de potência entre esse município e Taubaté

Subestação de energia elétrica (EXAME)

Subestação de energia elétrica (EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 21h46.

São Paulo -  A companhia espanhola Isolux Energia venceu nesta sexta-feira uma concessão de transmissão de energia elétrica com instalações nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo em um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informou o órgão regulador.

A empresa ganhou uma subestação na cidade de Nova Iguaçu, e a concessão de exploração de uma linha de transmissão de 247 quilômetros e 500 quilowatts de potência entre esse município e Taubaté, em São Paulo.

No mesmo leilão, a Companhia de Transmissão Elétrica do Estado de São Paulo (CTEEP), controlada pela colombiana ISA, obteve a concessão para a subestação Itapeti, no estado de São Paulo.

Como parte do Consórcio Garanhuns, formado com a estatal Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), a CTEEP ganhou a concessão para uma linha de transmissão entre os estados da Paraíba e Pernambuco.

"O resultado em consórcio com a Chesf reforça a consolidação da CTEEP ao expandir sua atuação no Brasil, que está presente em 12 estados brasileiros por meio de suas subsidiárias e agora entra também na Paraíba e Pernambuco", afirmou César Ramírez, presidente da CTEEP.

A Chesf ficou com um total de três concessões nos estados de Piauí, Bahia e Pernambuco, de acordo com um comunicado.

O organismo leiloou 12 lotes formados por 14 linhas de transmissão e 12 subestações elétricas que além das regiões citadas abrangem os estados de Roraima, Pará, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e Paraíba.


As concessões são compostas de 2.051 quilômetros de linhas de transmissão e subestações de 6.900 megavolts-ampères de potência.

O organismo calcula que sua exploração vai requerer um investimento de R$ 2,8 bilhões e a geração de 11.600 empregos diretos.

O leilão conseguiu leiloar as instalações por um valor médio que representa 22,74% menos do que o teto máximo de receitas anuais para as companhias previsto pelo organismo.

"Nosso objetivo é sempre buscar as menores tarifas e proporcionar mais competitividade ao setor", afirmou o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, que qualificou de "extraordinariamente positiva para a sociedade brasileira" a redução dos valores obtida na operação.

No leilão, realizado na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, participaram 16 companhias e seis consórcios.

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