Investimentos da Petrobras caem 13% no 1º trimestre
Em relação aos R$ 20,826 bilhões investidos entre outubro e dezembro de 2015, houve queda de 25%
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 20h06.
São Paulo - Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 15,593 bilhões no primeiro trimestre de 2016, o que representa um recuo de 13% ante os R$ 17,843 bilhões desembolsados entre janeiro e março do ano passado.
Em relação aos R$ 20,826 bilhões investidos entre outubro e dezembro de 2015, houve queda de 25%. A estatal divulgou nesta quinta-feira, 12, o balanço do 1º trimestre.
A maior parte dos investimentos nos três primeiros meses do ano foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 13,770 bilhões, o equivalente a 88,3% do total.
Na sequência apareceram os setores de Abastecimento, com aporte de R$ 953 milhões (4,2%%), Gás & Energia, com R$ 292 milhões (1,8%), Biocombustível, com R$ 271 milhões (1,7%), Corporativo, com R$ 209 milhões (1,3%) e Distribuição, com R$ 99 milhões (0,6%).
Em janeiro deste ano, a estatal revisou seu Plano de Negócios e Gestão (PNG) em 2015-2019, projetando os investimentos em US$ 98,4 bilhões.
O montante total é 24,5% menor do que os US$ 130,3 bilhões inicialmente previstos para o período.
Segundo o PNG, a Petrobras deve alocar US$ 80 bilhões, ou 81% do total, para divisão de E&P, US$ 10,9 bilhões para a de Abastecimento (11%), US$ 5,4 bilhões para a área de Gás e Energia e US$ 2,1 bilhões para as demais, incluindo a Corporativa.
Fluxo de caixa livre
A Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2016 com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 2,381 bilhões, revertendo o fluxo negativo de R$ 1,253 bilhão verificados ao fim de março de 2015, segundo material de divulgação do balanço trimestral.
Na comparação com o fluxo de caixa livre positivo de R$ 15,626 bilhões apurado ao término de dezembro do ano passado, contudo, houve queda de 84,7%.
Trata-se do quarto trimestre consecutivo em que a estatal reporta um fluxo de caixa livre positivo.
O montante - que corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócio - reflete maiores margens com operações de venda de diesel e gasolina no mercado interno, menores gastos com participações governamentais e importações, bem como a redução dos investimentos.
Já o fluxo de caixa líquido ficou positivo em R$ 2,789 bilhões, revertendo os R$ 4,904 bilhões negativos do primeiro trimestre de 2015.
Em relação aos R$ 10,7 bilhões positivos do trimestre entre outubro e dezembro, no entanto, houve baixa de 73,9%.
Captações
As captações somaram R$ 7,215 bilhões entre janeiro e março deste ano, superando em 93,2% os R$ 3,735 bilhões observados nos três primeiros meses do ano passado e em 18,1% os R$ 6,109 bilhões captados no quarto trimestre.
O valor compreende uma operação de sale e leaseback com o Industrial and Commercial Bank of China no valor de US$ 1 bilhão, ocorrida durante o primeiro trimestre, além de captações de curto prazo para amortização no período.
Em 31 de março de 2016, de acordo com o balanço, o prazo médio de vencimento da dívida ficou em 7,04 anos, ante 7,14 anos em igual período de 2015.
Ainda de acordo com o resultado, a Petrobras desembolsou R$ 24,720 bilhões com amortizações de juros no primeiro trimestre do ano, mais que os R$ 14,041 bilhões gastos entre janeiro e março de 2015 e os R$ 17,456 bilhões do quarto trimestre.
Produção
As paradas programadas de plataformas motivaram a queda da produção da Petrobras no primeiro trimestre, informou o gerente-executivo de Controladoria da estatal, Mário Jorge da Silva.
Ao comentar a queda na venda de derivados, o executivo citou como fatores para isso a retração da demanda, inclusive por causa de "outros entrantes no mercado", com aumento da concorrência.
Durante a explicação sobre os resultados de exploração e produção (E&P), Silva destacou o peso do custo com a ociosidade de sondas.
"Expurgando essa despesa, a área de E&P teria, sim, um resultado positivo na casa de R$ 1 bilhão, mesmo com cotação do Brent", afirmou Silva.
Custo de extração
A Petrobras reduziu para US$ 10,13 por barril de óleo equivalente (boe) o custo de extração, afirmou a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes.
"Tivemos 7% a menos de produção (no primeiro trimestre). Se fosse de 6%, estaríamos abaixo de US$ 10,00 por barril", afirmou a executiva, em entrevista coletiva.
São Paulo - Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 15,593 bilhões no primeiro trimestre de 2016, o que representa um recuo de 13% ante os R$ 17,843 bilhões desembolsados entre janeiro e março do ano passado.
Em relação aos R$ 20,826 bilhões investidos entre outubro e dezembro de 2015, houve queda de 25%. A estatal divulgou nesta quinta-feira, 12, o balanço do 1º trimestre.
A maior parte dos investimentos nos três primeiros meses do ano foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 13,770 bilhões, o equivalente a 88,3% do total.
Na sequência apareceram os setores de Abastecimento, com aporte de R$ 953 milhões (4,2%%), Gás & Energia, com R$ 292 milhões (1,8%), Biocombustível, com R$ 271 milhões (1,7%), Corporativo, com R$ 209 milhões (1,3%) e Distribuição, com R$ 99 milhões (0,6%).
Em janeiro deste ano, a estatal revisou seu Plano de Negócios e Gestão (PNG) em 2015-2019, projetando os investimentos em US$ 98,4 bilhões.
O montante total é 24,5% menor do que os US$ 130,3 bilhões inicialmente previstos para o período.
Segundo o PNG, a Petrobras deve alocar US$ 80 bilhões, ou 81% do total, para divisão de E&P, US$ 10,9 bilhões para a de Abastecimento (11%), US$ 5,4 bilhões para a área de Gás e Energia e US$ 2,1 bilhões para as demais, incluindo a Corporativa.
Fluxo de caixa livre
A Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2016 com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 2,381 bilhões, revertendo o fluxo negativo de R$ 1,253 bilhão verificados ao fim de março de 2015, segundo material de divulgação do balanço trimestral.
Na comparação com o fluxo de caixa livre positivo de R$ 15,626 bilhões apurado ao término de dezembro do ano passado, contudo, houve queda de 84,7%.
Trata-se do quarto trimestre consecutivo em que a estatal reporta um fluxo de caixa livre positivo.
O montante - que corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócio - reflete maiores margens com operações de venda de diesel e gasolina no mercado interno, menores gastos com participações governamentais e importações, bem como a redução dos investimentos.
Já o fluxo de caixa líquido ficou positivo em R$ 2,789 bilhões, revertendo os R$ 4,904 bilhões negativos do primeiro trimestre de 2015.
Em relação aos R$ 10,7 bilhões positivos do trimestre entre outubro e dezembro, no entanto, houve baixa de 73,9%.
Captações
As captações somaram R$ 7,215 bilhões entre janeiro e março deste ano, superando em 93,2% os R$ 3,735 bilhões observados nos três primeiros meses do ano passado e em 18,1% os R$ 6,109 bilhões captados no quarto trimestre.
O valor compreende uma operação de sale e leaseback com o Industrial and Commercial Bank of China no valor de US$ 1 bilhão, ocorrida durante o primeiro trimestre, além de captações de curto prazo para amortização no período.
Em 31 de março de 2016, de acordo com o balanço, o prazo médio de vencimento da dívida ficou em 7,04 anos, ante 7,14 anos em igual período de 2015.
Ainda de acordo com o resultado, a Petrobras desembolsou R$ 24,720 bilhões com amortizações de juros no primeiro trimestre do ano, mais que os R$ 14,041 bilhões gastos entre janeiro e março de 2015 e os R$ 17,456 bilhões do quarto trimestre.
Produção
As paradas programadas de plataformas motivaram a queda da produção da Petrobras no primeiro trimestre, informou o gerente-executivo de Controladoria da estatal, Mário Jorge da Silva.
Ao comentar a queda na venda de derivados, o executivo citou como fatores para isso a retração da demanda, inclusive por causa de "outros entrantes no mercado", com aumento da concorrência.
Durante a explicação sobre os resultados de exploração e produção (E&P), Silva destacou o peso do custo com a ociosidade de sondas.
"Expurgando essa despesa, a área de E&P teria, sim, um resultado positivo na casa de R$ 1 bilhão, mesmo com cotação do Brent", afirmou Silva.
Custo de extração
A Petrobras reduziu para US$ 10,13 por barril de óleo equivalente (boe) o custo de extração, afirmou a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes.
"Tivemos 7% a menos de produção (no primeiro trimestre). Se fosse de 6%, estaríamos abaixo de US$ 10,00 por barril", afirmou a executiva, em entrevista coletiva.