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Investimentos da Braskem somam R$ 283 mi no 1º trimestre

Do total, R$ 237 milhões foram aportados no Brasil, sendo R$ 217 milhões na área operacional e R$ 20 milhões estratégicos

Braskem: nos Estados Unidos e Europa, os investimentos atingiram R$ 45 milhões (foto/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2017 às 14h10.

São Paulo - Os investimentos totais da Braskem no Brasil, Estados Unidos e Europa somaram R$ 283 milhões no primeiro trimestre de 2017, o que corresponde a 16% do total de R$ 1,761 bilhão previsto para todo o ano.

Do total, R$ 237 milhões foram aportados no Brasil, sendo R$ 217 milhões na área operacional e R$ 20 milhões estratégicos.

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O valor de R$ 20 milhões, segundo o informe de resultados da empresa, refere-se ao projeto para diversificação de matéria-prima no cracker da Bahia, que já atingiu 39,2% de progresso físico no primeiro trimestre de 2017, com start-up previsto para o segundo semestre de 2017.

Nos Estados Unidos e Europa, os investimentos atingiram R$ 45 milhões, sendo R$ 35 milhões estratégicos e R$ 11 milhões para a área operacional.

Dos desembolsos estratégicos, R$ 27,2 milhões referem-se aos gastos com estudos do projeto de construção da nova planta de PP nos Estados Unidos.

Spread

O spread da Braskem - diferença entre o preço de petroquímicos e o da nafta - dos principais petroquímicos básicos foi de US$ 482 por tonelada no primeiro trimestre de 2017, um avanço de 64% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O avanço, segundo o informe de resultados enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ocorreu em função do aumento dos preços destes produtos no mercado internacional, com destaque para os preços de butadieno e benzeno.

Nos Estados Unidos, o spread de PP-propeno foi de US$ 573/t, queda de 33% e 2% em relação ao primeiro trimestre de 2016. "Esta queda é explicada, principalmente, pelo aumento do preço médio do propeno USG, em função de paradas de manutenção de refinarias na região durante o período, que restringiram a oferta deste produto, e pelo atraso no início da operação da nova desidrogenadora de propano na região", informou a Braskem, no documento.

O spread de resinas no Brasil foi de US$ 638/t, alta de 2% ante o primeiro trimestre de 2016. Na Europa ficou em US$ 453/t, queda de 8%, e no México em US$ 1.018/t, alta de 16% na comparação anual

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