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Intel investirá US$ 300 mi para contratar mulheres e negros

Por meio de medidas amparadas pelo fundo, empresa espera ter 14% mais mulheres, negros, hispânicos e outros grupos entre seus funcionários dentro de cinco anos

Intel: hoje, nos Estados Unidos, 76% dos empregados da companhia são brancos, 4% são negros e 8% hispânicos (Beawiharta/Reuters)

Luísa Melo

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 08h31.

São Paulo - O presidente global da Intel , Brian M. Krzanich, revelou nesta semana que a empresa terá um fundo 300 milhões de dólares para investimentos em diversidade. O anúncio foi feito durante a feira internacional de tecnologia CES , em Las Vegas, nos Estados Unidos.

De acordo com o The New York Times, a companhia disse, na terça-feira, que espera que sua força de trabalho tenha ao menos 14% mais mulheres , negros , hispânicos e minorias de outros grupos em cinco anos.

O dinheiro do fundo seria usado nos próximos três anos para financiar bolsas de estudo em engenharia e ajudar faculdades e universidades historicamente voltadas para negros.

As iniciativas visam atrair talentos femininos e de outras minorias para a indústria da tecnologia e também têm o objetivo de tornar o mercado mais receptivo a esses públicos.

Ao Times, Rosalind L. Hudnell, diretora de diversidade da fabricante de chips, disse que a tarefa de tornar a Intel uma empresa mais heterogênea é difícil, em partes, porque 82% dos diplomas de engenharia vão para homens nos Estados Unidos.

A executiva admitiu, porém, que a companhia pode se esforçar mais. A empresa calcula que se a fatia de negros qualificados no país fosse devidamente representada, haveria cerca de 48% mais deles entre seus trabalhadores.

Hoje, 76% dos empregados norte-americanos da empresa são brancos, 4% são negros e 8% hispânicos.

A Intel do Brasil informou que o plano de aumentar a diversidade deve abranger subsidiárias do mundo todo, mas que, como o anúncio é recente, ainda não há um plano traçado para ações por aqui.

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São Paulo - O presidente global da Intel , Brian M. Krzanich, revelou nesta semana que a empresa terá um fundo 300 milhões de dólares para investimentos em diversidade. O anúncio foi feito durante a feira internacional de tecnologia CES , em Las Vegas, nos Estados Unidos.

De acordo com o The New York Times, a companhia disse, na terça-feira, que espera que sua força de trabalho tenha ao menos 14% mais mulheres , negros , hispânicos e minorias de outros grupos em cinco anos.

O dinheiro do fundo seria usado nos próximos três anos para financiar bolsas de estudo em engenharia e ajudar faculdades e universidades historicamente voltadas para negros.

As iniciativas visam atrair talentos femininos e de outras minorias para a indústria da tecnologia e também têm o objetivo de tornar o mercado mais receptivo a esses públicos.

Ao Times, Rosalind L. Hudnell, diretora de diversidade da fabricante de chips, disse que a tarefa de tornar a Intel uma empresa mais heterogênea é difícil, em partes, porque 82% dos diplomas de engenharia vão para homens nos Estados Unidos.

A executiva admitiu, porém, que a companhia pode se esforçar mais. A empresa calcula que se a fatia de negros qualificados no país fosse devidamente representada, haveria cerca de 48% mais deles entre seus trabalhadores.

Hoje, 76% dos empregados norte-americanos da empresa são brancos, 4% são negros e 8% hispânicos.

A Intel do Brasil informou que o plano de aumentar a diversidade deve abranger subsidiárias do mundo todo, mas que, como o anúncio é recente, ainda não há um plano traçado para ações por aqui.

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