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Incentivos à construção civil deixam Gerdau mais otimista para 2006

A empresa, que viu suas vendas no Brasil caírem 9,6% em 2005, aposta em um crescimento de, no mínimo, 6% para este ano. Pacote da construção civil, anunciado ontem pelo governo, deve ajudar

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

O pacote de incentivos fiscais ao setor de construção civil, anunciado nesta quarta-feira (7/2) pelo governo, ajudará a brasileira Gerdau a recuperar suas vendas no mercado interno. No ano passado, a fabricante de aços viu suas vendas caírem no país 9,6% em função da fraca demanda do setor por vergalhões de aço - seu principal produto.

No entanto, 2006 promete ser bem diferente. "A lista dos produtos que serão beneficiados pelo pacote de isenções do governo pega no coração do nosso portfólio", diz Osvaldo Schirmer, vice-presidente financeiro da companhia. O governo prometeu reduzir a zero o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o aço, que é de 5%. O desconto, segundo Schirmer, será repassado ao preço do produto.

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A expectativa dos executivos é de que as vendas, em toneladas, volte a crescer. Antes mesmo de o governo anunciar o pacote de incentivos, a Gerdau já havia previsto uma alta de 6% na comercialização de seus produtos. "Com o anúncio de ontem, certamente iremos rever nossa projeção para cima", disse Schirmer.

No ano passado, o lucro da Gerdau foi de 3,2 bilhões de reais - praticamente estável em relação a 2004. Já o faturamento do grupo cresceu 25% no período, fechando 2005 com 25,5 bilhões de reais. O resultado foi impulsionado sobretudo pelos negócios no exterior. Na América do Norte, as vendas cresceram 18,7%, com 6,4 milhões de toneladas. O faturamento acompanhou o bom resultado das vendas e subiu 14,7% na região.

Os planos de expansão no exterior devem continuar. A entrada da Gerdau na China, por exemplo, está sendo avaliada, mas a empresa prefere não entrar em detalhes. Nos próximos dois anos, a Gerdau pretende investir 3,6 bilhões de reais, sendo a maior parte (2,3 bilhões) na modernização e expansão de suas operações no Brasil.

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