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Ikea venderá tapetes feitos por refugiados a partir de 2019

Essa não é a primeira iniciativa da companhia sueca em prol dos refugiados

Ikea: a iniciativa irá criar 200 postos de trabalho para sírios que moram atualmente na Jordânia (Reprodução/Youtube)

Ikea: a iniciativa irá criar 200 postos de trabalho para sírios que moram atualmente na Jordânia (Reprodução/Youtube)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 15h49.

São Paulo – A Ikea lançou um projeto para tentar para melhorar as condições dos refugiados sírios que precisaram deixar seu país por conta da guerra civil.

A companhia irá vender tapetes feitos por refugiados a partir de 2019. Os objetos serão comercializados nas lojas locais no Oriente Médio que têm acordos comerciais com a Jordânia.

A iniciativa irá criar 200 postos de trabalho para sírios que moram atualmente na Jordânia. A maior parte das vagas deve ser preenchida por mulheres, que normalmente têm menos oportunidades por estarem cuidando dos filhos.

"A situação na Síria é a maior tragédia do nosso tempo e a Jordânia tomou a grande responsabilidade de acolher refugiados sírios. Nós decidimos olhar como a Ikea poderia contribuir", afirmou Jesper Brodin, diretor da Ikea à CNN.

O país já acolheu mais de 655 mil refugiados sírios, de acordo com a ONU.

Essa não é a primeira iniciativa da companhia sueca em prol dos refugiados. No final de 2015 a fabricante de móveis desenvolveu e produziu 10.000 abrigos para famílias de refugiados ao redor do mundo.

Em janeiro de 2016, a empresa doou US$ 33 milhões para a agência de refugiados da ONU. No fim do ano, ela criou uma campanha para mostrar a realidade dos sírios ao ambientar espaços de suas lojas como se fossem casas destruídas.

A companhia se pronunciou contra o bloqueio de Donald Trump a imigrantes vindos de sete países com a maioria da população formada por muçulmanos.

"Qualquer proposta que discrimina contra um certo grupo de consumidores ou colaboradores ou que limite nossa habilidade de atrair ou reter talentos diversos é problemática", disse Lars Petersson, diretor da Ikea nos Estados Unidos.

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