Exame Logo

Hypermarcas vê clientes cautelosos com incertezas

Companhia afirmou que notou uma postura mais conservadora de seus clientes no primeiro trimestre sobre recomposição de estoques

Produtos do portfólio da Hypermarcas: estoques de março terminaram mais perto de um "patamar mínimo de segurança", mas dentro da média de 2012 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 12h36.

São Paulo - A Hypermarcas , maior empresa brasileira de bens de consumo, afirmou nesta segunda-feira que notou uma postura mais conservadora de seus clientes no primeiro trimestre sobre recomposição de estoques, diante das incertezas sobre a economia do país diante do cenário inflacionário e de aumento de juros.

Em teleconferência com analistas sobre o resultados nos três primeiros meses do ano, o presidente-executivo da Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou que os estoques de março terminaram mais perto de um "patamar mínimo de segurança", mas que ficaram dentro da média de 2012. Ele não deu detalhes específicos.

No primeiro trimestre, a demanda de consumidores pelos produtos da companhia cresceu 16 por cento sobre um ano antes, mas a demanda dos clientes que vendem os produtos da Hypermarcas avançou 5 por cento, em média. Segundo o executivo, uma recuperação dessa diferença, pode não ocorrer em 2013 sem que as incertezas do cenário econômico se resolvam.

"Essa diferença se deve principalmente porque nossos clientes tiveram uma postura um pouco mais conservadora e a gente acha que isso foi por conta das incertezas sobre a conjuntura macroeconômica que estamos vivendo", disse Bergamo. "Há muitas incertezas sobre o crescimento econômico que na nossa visão aumentaram um pouco a aversão a risco", acrescentou.

"Hoje a gente não consegue antecipar se essa diferença será recuperada pelos clientes ou não. A gente acredita que não até que o cenário macroeconômico fique mais claro, o que não deve acontecer até o final do ano." Na avaliação do executivo, porém, a estratégia cautelosa dos clientes não deve impactar "demais" os resultados da Hypermarcas ao longo do ano, pois a demanda dos consumidores segue firme. A empresa manteve estimativa de ter lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 950 milhões de reais em termos ajustados em 2013.

Às 12h15, as ações da Hypermarcas exibiam alta de 3,84 por cento, a 16,51 reais, impulsionadas pelo salto no lucro líquido do primeiro trimestre, que mais que dobrou sobre o mesmo período de 2012, para 102,3 milhões de reais.

Bergamo afirmou que a companhia reajustou preços na divisão de consumo em cerca de 7 por cento, em média, no trimestre. Além disso, a força de vendas foi reestruturada em fevereiro de modo a atender canais em vez de dedicar equipes específicas por produtos. A mudança permitirá um "grande número de lançamentos" da divisão no segundo semestre, disse o executivo.

Veja também

São Paulo - A Hypermarcas , maior empresa brasileira de bens de consumo, afirmou nesta segunda-feira que notou uma postura mais conservadora de seus clientes no primeiro trimestre sobre recomposição de estoques, diante das incertezas sobre a economia do país diante do cenário inflacionário e de aumento de juros.

Em teleconferência com analistas sobre o resultados nos três primeiros meses do ano, o presidente-executivo da Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou que os estoques de março terminaram mais perto de um "patamar mínimo de segurança", mas que ficaram dentro da média de 2012. Ele não deu detalhes específicos.

No primeiro trimestre, a demanda de consumidores pelos produtos da companhia cresceu 16 por cento sobre um ano antes, mas a demanda dos clientes que vendem os produtos da Hypermarcas avançou 5 por cento, em média. Segundo o executivo, uma recuperação dessa diferença, pode não ocorrer em 2013 sem que as incertezas do cenário econômico se resolvam.

"Essa diferença se deve principalmente porque nossos clientes tiveram uma postura um pouco mais conservadora e a gente acha que isso foi por conta das incertezas sobre a conjuntura macroeconômica que estamos vivendo", disse Bergamo. "Há muitas incertezas sobre o crescimento econômico que na nossa visão aumentaram um pouco a aversão a risco", acrescentou.

"Hoje a gente não consegue antecipar se essa diferença será recuperada pelos clientes ou não. A gente acredita que não até que o cenário macroeconômico fique mais claro, o que não deve acontecer até o final do ano." Na avaliação do executivo, porém, a estratégia cautelosa dos clientes não deve impactar "demais" os resultados da Hypermarcas ao longo do ano, pois a demanda dos consumidores segue firme. A empresa manteve estimativa de ter lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 950 milhões de reais em termos ajustados em 2013.

Às 12h15, as ações da Hypermarcas exibiam alta de 3,84 por cento, a 16,51 reais, impulsionadas pelo salto no lucro líquido do primeiro trimestre, que mais que dobrou sobre o mesmo período de 2012, para 102,3 milhões de reais.

Bergamo afirmou que a companhia reajustou preços na divisão de consumo em cerca de 7 por cento, em média, no trimestre. Além disso, a força de vendas foi reestruturada em fevereiro de modo a atender canais em vez de dedicar equipes específicas por produtos. A mudança permitirá um "grande número de lançamentos" da divisão no segundo semestre, disse o executivo.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConsumidoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasHypera Pharma (Hypermarcas)Indústrias em geralVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame