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Grupo espanhol toma controle da Jean-Paul Gaultier

Estilista manterá a direção artística da marca, mas controle será do grupo espanhol Puig

A marca do estilista Jean Paul Gaultier vendeu € 23 milhões em 2009 (Robert Marquardt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 18h21.

Paris - A célebre Maison francesa Jean-Paul Gaultier (JPG), que apresentou sua primeira coleção há 35 anos, passará a ser controlada pelo grupo espanhol Puig, mas sua direção artística seguirá nas mãos do estilista.

Após o acordo anunciado nesta terça-feira, a grife francesa de moda e de artigos de luxo Hermès cede 45% de sua participação na Gaultier ao grupo catalão de prêt-à-porter, perfumaria e cosmética. Acrescenta-se a isto uma parte da participação de 55% que o estilista possuía até agora, cujo montante não foi especificado.

Jean-Paul Gaultier, que se converte em "acionista de referência", seguirá à frente "da criação e da imagem da companhia que leva seu nome", esclarecem as duas empresas em um comunicado conjunto.

Jean-Paul Gaultier, de 59 anos, "se congratula com esta aliança com um grupo familiar em forte crescimento", que lhe dará apoio no futuro.

O cargo de diretor ficará nas mãos de Manuel Puig, vice-presidente do grupo e presidente da Maison de prêt-à-porter Nina Ricci, que faz parte do império familiar Puig, assim como Paco Rabanne e Carolina Herrera.

A Hermès informa, por sua vez, ter cedido sua participação de 45% por um montante de 16 milhões de euros, somando, ainda, o reembolso de empréstimos concedidos à Casa Gaultier de 14 milhões de euros.

Puig conquistou um volume de negócios de 1,2 bilhão de euros em 2010 e espera superar 1,3 bilhão de euros neste ano. Três quartos das vendas são gerados em mercados internacionais. O grupo reivindica a sétima posição mundial do setor da perfumaria, que representa a maior parte de seu volume de negócios.

Além de suas próprias fragrâncias, o grupo catalão tem licenças de perfumes Prada, Valentino e Comme des Garçons.

As vendas da JPG, que emprega 150 pessoas, caíram 19% em 2009, a 23 milhões de euros.

A Hermès entrou no capital da JPG em 1999, ao comprar 35% da empresa, após o que sua participação subiu para 45%.

A aliança entre ambos cessou definitivamente no início de abril, quando a Hermès anunciou contatos com possíveis compradores de sua participação na JPG.

O estilista francês havia abadonado em maio de 2010 a direção artística do prêt-à-porter feminino da Hermès, após sete anos de colaboração.

A última coleção de Gaultier para a Maison de luxo francesa ocorreu em outubro, durante a apresentação das coleções primavera-verão 2011 em Paris.

A primeira coleção para a Hermès do então conhecido 'enfant terrible' da moda francesa causou uma revolução na Casa.

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Paris - A célebre Maison francesa Jean-Paul Gaultier (JPG), que apresentou sua primeira coleção há 35 anos, passará a ser controlada pelo grupo espanhol Puig, mas sua direção artística seguirá nas mãos do estilista.

Após o acordo anunciado nesta terça-feira, a grife francesa de moda e de artigos de luxo Hermès cede 45% de sua participação na Gaultier ao grupo catalão de prêt-à-porter, perfumaria e cosmética. Acrescenta-se a isto uma parte da participação de 55% que o estilista possuía até agora, cujo montante não foi especificado.

Jean-Paul Gaultier, que se converte em "acionista de referência", seguirá à frente "da criação e da imagem da companhia que leva seu nome", esclarecem as duas empresas em um comunicado conjunto.

Jean-Paul Gaultier, de 59 anos, "se congratula com esta aliança com um grupo familiar em forte crescimento", que lhe dará apoio no futuro.

O cargo de diretor ficará nas mãos de Manuel Puig, vice-presidente do grupo e presidente da Maison de prêt-à-porter Nina Ricci, que faz parte do império familiar Puig, assim como Paco Rabanne e Carolina Herrera.

A Hermès informa, por sua vez, ter cedido sua participação de 45% por um montante de 16 milhões de euros, somando, ainda, o reembolso de empréstimos concedidos à Casa Gaultier de 14 milhões de euros.

Puig conquistou um volume de negócios de 1,2 bilhão de euros em 2010 e espera superar 1,3 bilhão de euros neste ano. Três quartos das vendas são gerados em mercados internacionais. O grupo reivindica a sétima posição mundial do setor da perfumaria, que representa a maior parte de seu volume de negócios.

Além de suas próprias fragrâncias, o grupo catalão tem licenças de perfumes Prada, Valentino e Comme des Garçons.

As vendas da JPG, que emprega 150 pessoas, caíram 19% em 2009, a 23 milhões de euros.

A Hermès entrou no capital da JPG em 1999, ao comprar 35% da empresa, após o que sua participação subiu para 45%.

A aliança entre ambos cessou definitivamente no início de abril, quando a Hermès anunciou contatos com possíveis compradores de sua participação na JPG.

O estilista francês havia abadonado em maio de 2010 a direção artística do prêt-à-porter feminino da Hermès, após sete anos de colaboração.

A última coleção de Gaultier para a Maison de luxo francesa ocorreu em outubro, durante a apresentação das coleções primavera-verão 2011 em Paris.

A primeira coleção para a Hermès do então conhecido 'enfant terrible' da moda francesa causou uma revolução na Casa.

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