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Google se desculpa por anúncios ao lado de vídeos ofensivos

Governo britânico suspendeu anúncios no YouTube depois que algumas propagandas públicas apareceram junto de vídeos homofóbicos e antissemitas

YouTube: propagandas do setor público britânico ao lado de vídeos ofensivos desencadeou uma onda de processos judiciais (Scott Olson/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de março de 2017 às 14h18.

O Google se desculpou nesta segunda-feira por permitir que anúncios publicitários apareçam juntamente a vídeos ofensivos no YouTube , enquanto empresas como Marks & Spencer e HSBC tiraram as campanhas voltadas ao mercado britânico de sites do Google.

O governo britânico suspendeu anúncios no YouTube depois que algumas propagandas do setor público apareceram junto de vídeos contendo mensagens homofóbicas e antissemitas, desencadeando uma onda de processos judiciais.

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O mercado britânico é o maior do Google, da holding Alphabet, fora dos Estados Unidos, gerando 7,8 bilhões de dólares principalmente com anúncios publicitários em 2016, ou quase 9 por cento da receita global da gigante norte-americana.

"Eu gostaria de me desculpar com os parceiros e anunciantes que foram afetados pelos seus anúncios aparecendo em conteúdo controverso", disse o presidente do Google para Europa, Oriente Médio e África, Matt Brittin, durante o evento anual Advertising Week Europe, em Londres.

Marcas britânicas renomadas e algumas das maiores empresas de publicidade responsáveis por colocar vasta quantia de material de marketing para os clientes disseram que estão reavaliando como trabalham com o Google.

O boicote é o mais recente episódio do embate entre as empresas de publicidade e gigantes de internet que construíram posições dominantes em propaganda digital ao oferecerem não só enormes audiências, mas também a capacidade de usar dados de usuários para elaborar anúncios mais focados e relevantes.

Para grandes grupos publicitários como a WPP, as empresas de internet são tanto cliente quanto concorrente, enquanto tradicionais empresas de mídia, incluindo jornais e sites, estão tendo que competir com elas.

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