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Goldman Sachs: um olho no faturamento, outro no novo CEO

O banco deve dar algum sinal sobre o novo presidente do grupo, que segundo reportagens será David Solomon, que irá suceder Lloyd Blankfein

Goldman Sachs: banco deve continuar apresentando os bons resultados em balanço nesta terça-feira (Brendan McDermid/Reuters)
EH

EXAME Hoje

Publicado em 17 de julho de 2018 às 06h27.

Última atualização em 17 de julho de 2018 às 07h18.

Até aqui tudo certo na temporada de balanços dos maiores bancos americanos. Na última semana, JPMorgan, Citi e Wells Fargo divulgaram mais um trimestre de crescimento forte e o Bank of America fez o mesmo na segunda-feira. Hoje é a vez de o Goldman Sachs , o banco de investimentos mais conceituado do planeta, mostrar seu desempenho no segundo trimestre do ano, em uma época de ouro para as instituições financeiras, que vivem o melhor momento desde a crise de 2008.

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É esperado que o Goldman apresente um lucro 18% maior neste período do que no mesmo trimestre do ano passado, em torno de 4,58 dólares por ação. O faturamento é esperado em 8,58 bilhões de dólares, 8,8% maior do que há um ano.

As empresas do setor financeiro estão indo muito bem durante o governo de Donald Trump, apresentando grandes lucros depois que a reforma tributária de Trump as beneficiou no ano passado. A  regulação do setor está mais branda e as taxas de juros maiores que o Fed, o banco central americano, está concedendo aumentam as margens dos bancos.

Apesar disso, analistas esperam que os faturamentos dos bancos comecem a diminuir, principalmente se comparados ao excelente primeiro trimestre deste ano — 0 crescimento do volume de empréstimos em maio ficou abaixo do desejado.

O Goldman deve aproveitar a oportunidade de apresentação dos resultados para dar algum sinal sobre o novo presidente do grupo, que segundo reportagens será David Solomon. Depois de 12 anos, ele irá suceder Lloyd Blankfein como um dos executivos mais poderosos de Wall Street.

A chegada de Solomon marca uma guinada para o Goldman. Ele não vem da área de trading, a mais nervosa de Wall Street e que formou os CEOs anteriores, como Blakfein, mas da de investimentos. É o nicho de negócios que mais cresce na instituição. Além disso, é tido como mais preocupado com a satisfação dos clientes e o bem-estar dos funcionários que seus adversários na disputa pela cadeira.

Os tempos favorecem a mudança na liderança da empresa, mas manter o bom desempenho é que será o verdadeiro desafio.

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