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GM muda gerenciamento de recall após problemas, diz CEO

Mary Barra reconheceu que a montadora não conseguiu identificar defeitos nas ignições relacionadas com 12 mortes

Mary Barra, CEO da General Motors (GM): "algo deu errado em nosso processo nesse estágio, e coisas terríveis aconteceram", disse (Ralph Orlowski//Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h32.

Detroit - A presidente-executiva da General Motors , Mary Barra, reconheceu nesta segunda-feira que a maior montadora dos Estados Unidos não conseguiu identificar defeitos nas ignições relacionadas com 12 mortes e afirmou que a empresa já mudou a maneira de lidar com recalls no futuro.

"Algo deu errado em nosso processo nesse estágio, e coisas terríveis aconteceram", disse Barra a funcionários por meio de um vídeo na Internet.

Barra já tinha pedido desculpas pelo fracasso da GM em identificar mais cedo as chaves de ignição defeituosas e prometeu revisar o processo e colocar os clientes em primeiro lugar.

Na segunda-feira, a executiva disse que o gerenciamento dos recalls da empresa seria alterado e apontou mais três novos recalls anunciados nesta segunda-feira, que afetam mais de 1,5 milhões de veículos, como um exemplo da mudança.

O recall causado pelos problemas na ignição dos carros da companhia resultou numa investigação criminal e civil, um inquérito interno da GM e preparação para audiências no Congresso. Todos se perguntam porque a empresa demorou tanto para reconhecer o problema, que veio à tona pela primeira vez em 2001.

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Barra já tinha pedido desculpas pelo fracasso da GM em identificar mais cedo as chaves de ignição defeituosas e prometeu revisar o processo e colocar os clientes em primeiro lugar.

Na segunda-feira, a executiva disse que o gerenciamento dos recalls da empresa seria alterado e apontou mais três novos recalls anunciados nesta segunda-feira, que afetam mais de 1,5 milhões de veículos, como um exemplo da mudança.

O recall causado pelos problemas na ignição dos carros da companhia resultou numa investigação criminal e civil, um inquérito interno da GM e preparação para audiências no Congresso. Todos se perguntam porque a empresa demorou tanto para reconhecer o problema, que veio à tona pela primeira vez em 2001.

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