GM faz acordo com sindicato e investirá R$2,5 bi em fábrica
Montadora acertou acordo com sindicato de metalúrgicos que poderá permitir investimentos adicionais em um complexo industrial
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 10h33.
São Paulo - A General Motors acertou acordo com sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos (SP) que poderá permitir investimentos adicionais em um complexo industrial considerado pela empresa como o mais caro do grupo no país e está ameaçado de se tornar obsoleto sem recursos adicionais.
Pelo acordo fechado no final da noite da véspera, a GM levará o complexo fabril de São José dos Campos como candidato a investimento de 2,5 bilhões de reais para a produção de um novo modelo de veículo focado em segmento de alto volume de vendas.
Se a proposta acordada por montadora e sindicato for aprovada por trabalhadores nesta semana, o complexo de São José dos Campos competirá pelo investimento com unidades da empresa em outros dois países, em vez de ser descartado do processo de escolha.
As negociações já duravam vários meses e ambos os lados não se mostraram satisfeitos com os termos finais concordados na segunda-feira. Se São José dos Campos for escolhida pela GM para o novo projeto, a montadora vai erguer uma nova fábrica no complexo que possui na cidade. A nova unidade deverá empregar 2.500 trabalhadores em três turnos de produção.
Os termos do acordo, com validade de 10 anos, incluem piso salarial de 1.700 reais, valor abaixo do restante do complexo, atualmente em cerca de 1.800 reais, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. O valor, de acordo com a GM, estaria mais em linha com o praticado pela empresa em outras unidades do país. Além de São José dos Campos, a GM do Brasil tem fábricas de veículos em São Caetano do Sul e Gravataí.
Além do piso salarial, o acordo prevê Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 10 mil reais. As condições do PLR e do piso salarial são válidas apenas para os funcionários que serão contratados para a nova fábrica que poderá será erguida no complexo.
As instalações da GM em São José dos Campos são formadas atualmente por 8 fábricas e empregam cerca de 6.500 funcionários. Uma das fábricas do complexo já está ameaçada de fechamento depois que veículos antigos produzidos na linha foram substituídos por novos modelos fabricados em outras unidades da GM no Brasil.
Segundo a GM, os 2,5 bilhões de reais darão "continuidade ao complexo de São José dos Campos". A decisão sobre o investimento deve ser anunciada entre o final deste mês e início de julho.
Na semana passada, durante audiência pública na câmara municipal, o diretor de relações institucionais da montadora, Luiz Moan, afirmou que a GM "não vai fechar (o complexo), mas se não tiver mais investimento, a gente teme pelo futuro desse complexo, porque vai sofrer um processo de esvaziamento".
São Paulo - A General Motors acertou acordo com sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos (SP) que poderá permitir investimentos adicionais em um complexo industrial considerado pela empresa como o mais caro do grupo no país e está ameaçado de se tornar obsoleto sem recursos adicionais.
Pelo acordo fechado no final da noite da véspera, a GM levará o complexo fabril de São José dos Campos como candidato a investimento de 2,5 bilhões de reais para a produção de um novo modelo de veículo focado em segmento de alto volume de vendas.
Se a proposta acordada por montadora e sindicato for aprovada por trabalhadores nesta semana, o complexo de São José dos Campos competirá pelo investimento com unidades da empresa em outros dois países, em vez de ser descartado do processo de escolha.
As negociações já duravam vários meses e ambos os lados não se mostraram satisfeitos com os termos finais concordados na segunda-feira. Se São José dos Campos for escolhida pela GM para o novo projeto, a montadora vai erguer uma nova fábrica no complexo que possui na cidade. A nova unidade deverá empregar 2.500 trabalhadores em três turnos de produção.
Os termos do acordo, com validade de 10 anos, incluem piso salarial de 1.700 reais, valor abaixo do restante do complexo, atualmente em cerca de 1.800 reais, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. O valor, de acordo com a GM, estaria mais em linha com o praticado pela empresa em outras unidades do país. Além de São José dos Campos, a GM do Brasil tem fábricas de veículos em São Caetano do Sul e Gravataí.
Além do piso salarial, o acordo prevê Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 10 mil reais. As condições do PLR e do piso salarial são válidas apenas para os funcionários que serão contratados para a nova fábrica que poderá será erguida no complexo.
As instalações da GM em São José dos Campos são formadas atualmente por 8 fábricas e empregam cerca de 6.500 funcionários. Uma das fábricas do complexo já está ameaçada de fechamento depois que veículos antigos produzidos na linha foram substituídos por novos modelos fabricados em outras unidades da GM no Brasil.
Segundo a GM, os 2,5 bilhões de reais darão "continuidade ao complexo de São José dos Campos". A decisão sobre o investimento deve ser anunciada entre o final deste mês e início de julho.
Na semana passada, durante audiência pública na câmara municipal, o diretor de relações institucionais da montadora, Luiz Moan, afirmou que a GM "não vai fechar (o complexo), mas se não tiver mais investimento, a gente teme pelo futuro desse complexo, porque vai sofrer um processo de esvaziamento".