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Global Crossing sai da concordata

Depois de se transformar no mais famoso exemplo do apogeu e da derrocada da bolha da indústria de telecomunicações, a americana Global Crossing ressurgiu das cinzas: a empresa saiu da concordata depois de passar quase dois anos se reestruturando. Durante o auge da bolha das telecomunicações, a Global Crossing investiu  bilhões de dólares na construção […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Depois de se transformar no mais famoso exemplo do apogeu e da derrocada da bolha da indústria de telecomunicações, a americana Global Crossing ressurgiu das cinzas: a empresa saiu da concordata depois de passar quase dois anos se reestruturando.

Durante o auge da bolha das telecomunicações, a Global Crossing investiu  bilhões de dólares na construção de 160 mil quilômetros de redes de cabos e de fibras óticas. A demanda pelo uso da infra-estrutura, no entanto, foi muito inferior à expectativa da empresa e seus investidores perderam cerca de 50 bilhões de dólares. Em janeiro de 2002, a Global Crossing registrou a maior concordata da história da indústria de telecomunicações, recorde que seria quebrado seis meses depois pela WorldCom.

Agora com um novo time de diretores e de altos executivos, a Global Crossing reduziu pela metade o número de funcionários, mudou sua sede da Califórnia para o estado de Nova Jérsei e reduziu suas dívidas de longo prazo de 11 bilhões de dólares para 200 milhões de dólares.

Dois aspectos relacionados à empresa, no entanto, não mudaram. Um deles é positivo: a capacidade que a empresa possui de transmitir dados e fazer ligações de longa distância para seus clientes, graças à infra-estrutura instalada que possui. Já o segundo aspecto, diretamente ligado ao primeiro e menos favorável, é que ainda há rede demais para demanda de menos.

Parte da dívida da Global Crossing foi reduzida graças à Singapore Technologies Telemedia. A empresa do governo de Cingapura pagou 250 milhões de dólares para adquirir 61,5% do capital da Global Crossing e sanou dívidas de credores no valor de 200 milhões de dólares.

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