Glencore demite mil trabalhadores por greve na África do Sul
A disputa nas minas perto de Steelpoort, a nordeste de Johanesburgo, agravou os longos conflitos no setor de mineração, que causaram a desaceleração da produção
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2013 às 14h41.
Johanersburgo - A Glencore Xstrata demitiu 1.000 trabalhadores em três de suas minas de cromo na África do Sul, por aderirem a uma greve ilegal na semana passada, interrompendo as operações, informou a companhia nesta segunda-feira.
A disputa nas minas perto de Steelpoort, a nordeste de Johanesburgo, na província de Limpopo, agravou os longos conflitos no setor de mineração, que causaram a desaceleração da produção, geraram preocupações sobre a maior economia da África e lançaram o rand a novas mínimas em quatro anos.
O cromo é a matéria-prima utilizada para a produção de ferrocromo, um ingrediente chave para fazer aço inoxidável.
"Cerca de 1.000 dos funcionários que participaram da greve desprotegida (ilegal) foram demitidos", disse o porta-voz para as operações de cromo da empresa, Christopher Tsatsawane.
A greve, que começou na terça-feira passada, continua, mas o fornecimento aos clientes ainda não foi afetado, acrescentou.
Os trabalhadores têm até terça-feira para apelar contra as demissões.
A África do Sul tem processos bem definidos para a convocação de greves, e aqueles que não conseguem obter aprovação formal podem ser demitidos.
No entanto, os empregadores costumam contratar de volta grande parte ou todos os trabalhadores que foram dispensados. As demissões são vistas como uma tática para forçar os trabalhadores a fazer um acordo.
Os mineiros, a maioria dos quais pertencem à militante Associação de Mineiros e Sindicato da Construção (AMCU), interromperam o trabalho em solidariedade a uma pessoa que diz que foi agredida por um supervisor de turno, afirmou a empresa na semana passada.
Johanersburgo - A Glencore Xstrata demitiu 1.000 trabalhadores em três de suas minas de cromo na África do Sul, por aderirem a uma greve ilegal na semana passada, interrompendo as operações, informou a companhia nesta segunda-feira.
A disputa nas minas perto de Steelpoort, a nordeste de Johanesburgo, na província de Limpopo, agravou os longos conflitos no setor de mineração, que causaram a desaceleração da produção, geraram preocupações sobre a maior economia da África e lançaram o rand a novas mínimas em quatro anos.
O cromo é a matéria-prima utilizada para a produção de ferrocromo, um ingrediente chave para fazer aço inoxidável.
"Cerca de 1.000 dos funcionários que participaram da greve desprotegida (ilegal) foram demitidos", disse o porta-voz para as operações de cromo da empresa, Christopher Tsatsawane.
A greve, que começou na terça-feira passada, continua, mas o fornecimento aos clientes ainda não foi afetado, acrescentou.
Os trabalhadores têm até terça-feira para apelar contra as demissões.
A África do Sul tem processos bem definidos para a convocação de greves, e aqueles que não conseguem obter aprovação formal podem ser demitidos.
No entanto, os empregadores costumam contratar de volta grande parte ou todos os trabalhadores que foram dispensados. As demissões são vistas como uma tática para forçar os trabalhadores a fazer um acordo.
Os mineiros, a maioria dos quais pertencem à militante Associação de Mineiros e Sindicato da Construção (AMCU), interromperam o trabalho em solidariedade a uma pessoa que diz que foi agredida por um supervisor de turno, afirmou a empresa na semana passada.