Exame Logo

Gigante do varejo de autopeças dos EUA desembarca no Brasil

A AutoZone, que faturou 8,6 bilhões de dólares no último ano fiscal encerrado em agosto, avalia potencial para conquistar 15 por cento de um fragmentado mercado brasileiro

Loja da Autozune em Miami, na Florida (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 16h07.

São Paulo - A maior rede de lojas de autopeças dos Estados Unidos, AutoZone, anunciou nesta quinta-feira sua chegada ao Brasil, no primeiro investimento da companhia fora da América do Norte e de olho em um mercado automotivo que se tornou o quarto maior do mundo.

A empresa, que faturou 8,6 bilhões de dólares no último ano fiscal encerrado em agosto, avalia potencial para conquistar 15 por cento de um fragmentado mercado brasileiro de varejo de autopeças calculado como valendo entre 25 bilhões e 30 bilhões de dólares.

"Nós temos cerca de 15 por cento do mercado nos EUA e achamos que isso é um bom parâmetro para o Brasil", disse o presidente-executivo da AutoZone, Bill Rhodes, a jornalistas, afirmando que o investimento da companhia para o país é da ordem de dezenas de milhões de dólares.

Apesar de evitar cravar prazos ou valores precisos de investimentos, o executivo afirmou que a empresa tem como meta inicial abrir entre 12 e 15 lojas próprias no Estado de São Paulo em cerca de um ano, para depois expandir o modelo para outras regiões do país.

"Estamos entusiasmados com o Brasil, mas vamos entrar devagar. Vamos abrir algumas lojas antes de revisarmos nosso modelo", afirmou.


A rede já abriu uma primeira loja em Sorocaba, no interior de SP, no final de setembro, que servirá como modelo para ajustar os sistemas da empresa ao mercado nacional.

A chegada da companhia ao país acontece em um momento em que o mercado brasileiro de veículos caminha para o sexto recorde consecutivo de vendas em 2012, para cerca de 3,8 milhões de unidades, e com a indústria vendo potencial para 6 milhões em 2020.

Segundo Rhodes, a AutoZone estudou entrada no Brasil durante cinco anos e dependendo do sucesso que obtiver no país avaliará expansão para outros mercados da região. "Se provarmos modelo no Brasil, teremos confiança para crescer", disse o executivo, acrescentando que o ambiente de negócios no país "é muito análogo ao do México".

A primeira expansão internacional da AutoZone ocorreu no México, com inauguração de uma primeira loja em 1998. Hoje a companhia tem 321 lojas mexicanas, além de 4.685 nos EUA.

"O Brasil pode ser um enorme mercado para nós. Há grande potencial nos próximos 10 anos. Conforme a economia e o mercado de veículos crescem, a procura por serviços como 'faça você mesmo' vai aumentar porque o custo de mão de obra também está subindo", disse vice-presidente de desenvolvimento corporativo da AutoZone, Robert Olsen.

A operação brasileira será comandada por Maurício Braz, ex-executivo da General Motors e da Toyota.

Os executivos não informaram quando a empresa pretende abrir sua primeira loja na capital paulista, onde enfrentará concorrentes nacionais como MercadoCar, Voli e Jocar.

Veja também

São Paulo - A maior rede de lojas de autopeças dos Estados Unidos, AutoZone, anunciou nesta quinta-feira sua chegada ao Brasil, no primeiro investimento da companhia fora da América do Norte e de olho em um mercado automotivo que se tornou o quarto maior do mundo.

A empresa, que faturou 8,6 bilhões de dólares no último ano fiscal encerrado em agosto, avalia potencial para conquistar 15 por cento de um fragmentado mercado brasileiro de varejo de autopeças calculado como valendo entre 25 bilhões e 30 bilhões de dólares.

"Nós temos cerca de 15 por cento do mercado nos EUA e achamos que isso é um bom parâmetro para o Brasil", disse o presidente-executivo da AutoZone, Bill Rhodes, a jornalistas, afirmando que o investimento da companhia para o país é da ordem de dezenas de milhões de dólares.

Apesar de evitar cravar prazos ou valores precisos de investimentos, o executivo afirmou que a empresa tem como meta inicial abrir entre 12 e 15 lojas próprias no Estado de São Paulo em cerca de um ano, para depois expandir o modelo para outras regiões do país.

"Estamos entusiasmados com o Brasil, mas vamos entrar devagar. Vamos abrir algumas lojas antes de revisarmos nosso modelo", afirmou.


A rede já abriu uma primeira loja em Sorocaba, no interior de SP, no final de setembro, que servirá como modelo para ajustar os sistemas da empresa ao mercado nacional.

A chegada da companhia ao país acontece em um momento em que o mercado brasileiro de veículos caminha para o sexto recorde consecutivo de vendas em 2012, para cerca de 3,8 milhões de unidades, e com a indústria vendo potencial para 6 milhões em 2020.

Segundo Rhodes, a AutoZone estudou entrada no Brasil durante cinco anos e dependendo do sucesso que obtiver no país avaliará expansão para outros mercados da região. "Se provarmos modelo no Brasil, teremos confiança para crescer", disse o executivo, acrescentando que o ambiente de negócios no país "é muito análogo ao do México".

A primeira expansão internacional da AutoZone ocorreu no México, com inauguração de uma primeira loja em 1998. Hoje a companhia tem 321 lojas mexicanas, além de 4.685 nos EUA.

"O Brasil pode ser um enorme mercado para nós. Há grande potencial nos próximos 10 anos. Conforme a economia e o mercado de veículos crescem, a procura por serviços como 'faça você mesmo' vai aumentar porque o custo de mão de obra também está subindo", disse vice-presidente de desenvolvimento corporativo da AutoZone, Robert Olsen.

A operação brasileira será comandada por Maurício Braz, ex-executivo da General Motors e da Toyota.

Os executivos não informaram quando a empresa pretende abrir sua primeira loja na capital paulista, onde enfrentará concorrentes nacionais como MercadoCar, Voli e Jocar.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosComércioVarejoVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame