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General Motors alerta que tarifas de Trump podem levar a "GM menor"

Manifestando preocupação com tarifas de 25% propostas por Trump sobre carros importados, a montadora disse que medida poderia arriscar empregos nos EUA

GM: maior montadora dos Estados Unidos afirmou que emprega cerca de 110 mil pessoas (Leonardo Benassatto/Reuters)
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AFP

Publicado em 29 de junho de 2018 às 18h07.

A General Motors alertou nesta sexta-feira que pode ser forçada a cortar vagas e aumentar os preços de seus carros se a abordagem comercial agressiva do presidente Donald Trump levar a uma guerra comercial.

Manifestando sua preocupação com as tarifas de 25% propostas por Trump sobre carros importados, a GM se uniu a inúmeros representantes da indústria automotiva e de autopeças preocupados com os efeitos diretos e indiretos das medidas.

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Tarifas "excessivamente altas" poderiam "levar a uma GM menor, a uma presença reduzida no país e no exterior para esta icônica empresa americana e arriscar mais - não menos - empregos nos EUA", disse a montadora em comentários ao Departamento de Comércio americano.

A GM, maior montadora dos Estados Unidos , afirmou que emprega cerca de 110 mil pessoas em 47 fábricas e 25 instalações de autopeças nos Estados Unidos e que a empresa continua "comprometida com o mercado nacional".

Mas "barreiras comerciais de amplo espectro" podem "promover um ambiente comercial no qual poderíamos ser retaliados em outros mercados", o que poderia forçar a empresa a aumentar os preços ou reduzir os lucros e, consequentemente, reduzir investimentos e contratações.

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