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Gabrielli descarta novos contratos para fornecimento de gás a partir de 2016

A empresa vai garantir o fornecimento apenas para os contratos já assinados, mas as demandas futuras dependerão de novas descobertas e da viabilidade de exploração

Informação é do presidente da estatal, José Sergio Gabrielli (Eduardo Monteiro/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 22h01.

Brasília – A Petrobras descarta, por enquanto, assinar novos contratos para o fornecimento de gás, incluindo as novas termelétricas que devem entrar em operação em 2016, informou hoje (22) o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. A empresa vai garantir o fornecimento apenas para os contratos já assinados, mas as demandas futuras dependerão de novas descobertas e da viabilidade de exploração.

O assunto voltou a ser destaque depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) marcou para o dia 20 de dezembro um leilão de compra de energia gerada por usinas hidrelétricas, térmicas (biomassa ou gás) e eólicas. A energia contratada deve ser fornecida a partir de 1º de janeiro de 2016.

“Eu só vou vender gás se tiver gás. Se nós não tivermos certeza de que teremos gás, nós não vamos vender. Se eu não tenho, não posso vender o que não tenho”, disse Gabrielli. Ele explicou que o processo para avaliar a disponibilidade de gás não é simples e envolve várias questões, entre elas, a de infraestrutura. Segundo o presidente da Petrobras, essa infraestrutura “já está mais ou menos montada, que são os gasodutos”.

Outro fator envolvido na questão da oferta de gás é a identificação dos reservatórios. Além disso, de acordo com Gabrielli, como o gás está associado ao petróleo é preciso saber qual a proporção do primeiro pode ser disponibilizada para a comercialização. Isso porque, conforme explicou, parte do gás da reserva é utilizada ao ser injetada no próprio campo para a extração do petróleo.

“Na medida que você não sabe qual a proporção de gás que você vai injetar para produzir petróleo, você não sabe qual a proporção de gás que se tem para disponibilizar para o mercado. Portanto, não tenho gás hoje para ofertar para 2016, até que apareça mais”, disse, ao participar hoje da solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

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O assunto voltou a ser destaque depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) marcou para o dia 20 de dezembro um leilão de compra de energia gerada por usinas hidrelétricas, térmicas (biomassa ou gás) e eólicas. A energia contratada deve ser fornecida a partir de 1º de janeiro de 2016.

“Eu só vou vender gás se tiver gás. Se nós não tivermos certeza de que teremos gás, nós não vamos vender. Se eu não tenho, não posso vender o que não tenho”, disse Gabrielli. Ele explicou que o processo para avaliar a disponibilidade de gás não é simples e envolve várias questões, entre elas, a de infraestrutura. Segundo o presidente da Petrobras, essa infraestrutura “já está mais ou menos montada, que são os gasodutos”.

Outro fator envolvido na questão da oferta de gás é a identificação dos reservatórios. Além disso, de acordo com Gabrielli, como o gás está associado ao petróleo é preciso saber qual a proporção do primeiro pode ser disponibilizada para a comercialização. Isso porque, conforme explicou, parte do gás da reserva é utilizada ao ser injetada no próprio campo para a extração do petróleo.

“Na medida que você não sabe qual a proporção de gás que você vai injetar para produzir petróleo, você não sabe qual a proporção de gás que se tem para disponibilizar para o mercado. Portanto, não tenho gás hoje para ofertar para 2016, até que apareça mais”, disse, ao participar hoje da solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

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