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Fusão entre Fiat Chrysler e Peugeot Citroën: novo grupo já tem nome

Em comunicado, as empresas informaram que o nome do novo grupo significa "iluminar com estrelas"

A empresa resultante da fusão ganhou nome (Eric Gaillard/Reuters - Krisztian Bocsi/Bloomberg/Exame)

A empresa resultante da fusão ganhou nome (Eric Gaillard/Reuters - Krisztian Bocsi/Bloomberg/Exame)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 15 de julho de 2020 às 17h34.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 17h57.

A Fiat Chrysler e a PSA Peugeot Citroën deram mais um passo rumo à fusão que resultará no quarto maior grupo automotivo do mundo. O nome do novo conglomerado é Stellantis.

Segundo o comunicado divulgado pelas empresas, o nome significa "iluminar com estrelas", do latim "stello."

De acordo com o documento, o nome "desenha inspiração nesse novo e ambicioso alinhamento de marcas automotivas renomadas" e de empresas de "cultura forte que, ao se unirem, estão criando uma das novas lideranças na próxima era da mobilidade."

A origem latina do nome homenageia a história das empresas fundadoras, acrescenta o comunicado. O processo de elaboração começou logo após a conclusão do contrato de combinação dos dois grupos.

A conclusão do projeto de fusão deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2021, sujeita às condições habituais, incluindo a aprovação dos acionistas em suas respectivas assembleias gerais extraordinárias e órgãos concorrenciais.

Apesar da pandemia, que tem gerado dúvidas sobre o cronograma das negociações, o processo da fusão parece caminhar dentro do esperado. Juntos, os dois grupos somam vendas de quase 8 milhões de unidades por ano e a composição acionária seria de 50% para cada um.

Segundo especialistas do setor, os dois grupos se complementam nos mercados em que atuam. A FCA é forte nos Estados Unidos, onde vende grandes volumes de picapes e SUVs. Além disso, tem posição consolidada na América Latina com veículos menores.

Já a PSA é inquestionavelmente forte no mercado europeu, onde domina os segmentos de hatchs e crossovers, além de ter participação substancial na África e na Ásia.

A fusão dos dois grupos ocorre após a tentativa fracassada de casamento entre FCA e Renault, por inúmeros problemas envolvendo, por exemplo, os acionistas da montadora francesa.

Com a união entre FCA e PSA, as empresas poderão dividir os vultosos investimentos necessários para desenvolver o veículo do futuro: elétrico, autônomo e altamente conectado, movimento que vem ganhando força no setor.

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