Fusão entre Ibéria e British limitará capital estrangeiro em 40%
Objetivo é garantir que nova companhia permaneçam nas mãos dos cidadãos da União Europeia
Tatiana Vaz
Publicado em 1 de novembro de 2010 às 17h41.
São Paulo – A International Consolidated Airlines Group (IAG), sociedade fruto da fusão das companhias aéreas British Airways e Ibéria, já existe. A futura gigante aérea, que estava até então sem uma operação executiva, começou a estabelecer suas primeiras de negócios – entre elas, a de limitar em 40% a presença de investidores não pertencentes a União Européia na companhia. As informações são do jornal espanhol El País.
A empresa será notificada a cada aquisição da participação de 0,25% com informações sobre a nacionalidade dos investidores. Qualquer compra ou venda acima dessa porcentagem darão à empresa poderes quase inquisitorial para solicitar informações adicionais aos acionistas. Caso considere os dados insuficientes, a companhia pode suspender os direitos de voto dos investidores e vetar a participação deles nas reuniões.
O motivo dessa iniciativa da IAG é a proteção dos direitos de tráfego e as permissões de vôo da Iberia e British, além de garantir que a propriedade e o controle da sociedade permaneçam nas mãos dos cidadãos da União Européia, segundo os dos acordos assinados pela Grã-Bretanha e Espanha na época da fusão das empresas.