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Fundo de pensão da Embratel quer comprar a empresa

Os funcionários da Embratel querem assumir o controle da empresa. A Fundação Telos (Fundação Embratel de Seguridade Social) informou nesta segunda-feira (8/11) que apresentará na próxima quinta-feira à MCI uma carta de intenção de compra da operadora de telefonia. Em novembro, a empresa de telecomunicações americana MCI anunciou que quer vender a participação que detém […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Os funcionários da Embratel querem assumir o controle da empresa. A Fundação Telos (Fundação Embratel de Seguridade Social) informou nesta segunda-feira (8/11) que apresentará na próxima quinta-feira à MCI uma carta de intenção de compra da operadora de telefonia.

Em novembro, a empresa de telecomunicações americana MCI anunciou que quer vender a participação que detém na Embratel. A MCI controla a operadora brasileira, com 51,79% do capital com direito a voto. Sua participação no capital total é de 19,26%. Segundo estimativa do banco J.P. Morgan, o negócio é avaliado em 220 milhões de dólares.

Segundo a assessoria de comunicação da Telos, o fundo de pensão pretende também buscar um grupo de investidores para participar da operação de compra da Embratel. O banco UBS foi contratado para estruturar esse grupo de investidores e também para cuidar dos detalhes técnicos da operação. Ainda de acordo com a assessoria da Telos, os recursos próprios para a compra da Embratel sairiam de três fontes:

1) Do dinheiro que hoje pertence aos contribuintes inativos, já aposentados, que recebem o benefício pago pelo fundo de pensão. Do patrimônio total da Telos, de 2,3 bilhões de reais, esses recursos somam cerca de 1,5 bilhão.

2) De um fundo de investimento com ações da Embratel que seria criado exclusivamente para que os participantes da Telos que ainda não recebem o benefício pudessem investir parte de seus recursos na empresa de telefonia. Essa seria uma opção individual de cada contribuinte da Telos.

3) De um clube de investimento que seria formado para investir exclusivamente em ações da Embratel. Aos participantes desse clube _ ao contrário dos cotistas do fundo do item 2) _ a Telos concederia financiamento.

A MCI (ex-WorldCom) pediu concordata em julho de 2002, após terem sido reveladas uma série de fraudes contábeis estimadas em mais de 11 bilhões de reais. A empresa passa atualmente por um processo de reestruturação, e o mercado estima que ela saia da situação de concordatária no início de 2004. A venda de ativos como a Embratel faz parte desse processo.

Mesmo à venda, a Embratel continua seu projeto de expansão no país. Ela manifestou interesse em comprar a Vésper, empresa que oferece telefonia fixa em 17 Estados das regiões Sudeste, Norte e Nordeste, controlada pela americana Qualcomm. No dia 20 de novembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu sinal verde para a compra.

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