Negócios

Francesa Vivendi compra fatia da Vodafone na SFR

Acordo será concluído somente em junho de 2011

Vivendi comprou participação minoritária de 44% da Vodafone por um total de 7,95 bilhões de euros (Getty Images)

Vivendi comprou participação minoritária de 44% da Vodafone por um total de 7,95 bilhões de euros (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 11h16.

Paris - A companhia francesa Vivendi, que atua nos setores de mídia e comunicação, anunciou ontem que comprou a participação minoritária de 44% da britânica Vodafone na operadora de telefonia móvel SFR, por um total de 7,95 bilhões de euros (cerca de US$ 11,3 bilhões). A Vivendi vinha cortejando a Vodafone há meses, tentando assumir o controle total da SFR - atualmente, a Vivendi possui 56% do grupo francês. O acordo, já esperado, permitirá à Vivendi ter acesso a mais recursos para aumentar seus dividendos e fortalecer seu foco em operações já existentes.

Em comunicado, as empresas de telecomunicações e entretenimento afirmaram que o acordo será concluído em junho de 2011. "É um ponto de mudança para nós", disse o executivo-chefe da Vivendi, Jean Bernard Levy, em entrevista. "Isso vai nos permitir pagar dividendos maiores em 2012."

Para a Vodafone, a venda faz parte da estratégia do executivo-chefe Vittorio Colao de se desfazer de interesses minoritários, já que a companhia britânica de celulares pretende fortalecer sua posição na Europa, na Índia e na África, como uma forma de aumentar o valor para o acionista. A SFR e a Vodafone continuarão suas operações comerciais conjuntas por mais três anos, de acordo com a Vivendi. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasServiçosEmpresas francesasFusões e Aquisiçõesacordos-empresariaisMídiaVivendi

Mais de Negócios

Caito Maia revela o segredo para contratar a Geração Z: “Mudou o jogo nas minhas lojas”

Faca Ginsu: o que aconteceu com fenômeno das propagandas dos anos 1990

Startup atinge US$ 2 bilhões ao apostar em serviços personalizados como estratégia de escala

Com apenas 22 anos, ela acumulou US$ 25 milhões tomando decisões de alto risco