Ford anunciará amanhã um dos melhores resultados da história
O vice-presidente e diretor financeiro da Ford disse que 2013 "vai ser um dos melhores anos" da história da Ford
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 15h36.
Toronto - A Ford deve anunciar na terça-feira seus resultados financeiros de 2013, embora a fabricante de automóveis tenha advertido em dezembro que prevê que o ano passado foi um de seus melhores, com lucros que poderiam chegar aos US$ 8,5 bilhões sem a inclusão de impostos.
O vice-presidente e diretor financeiro da Ford, Bob Shanks, disse em dezembro, durante uma conferência telefônica com analistas, que 2013 "vai ser um dos melhores anos" da história da Ford, "provavelmente o melhor em mais de dez anos, ou o segundo. Foi um grande ano".
Os bons resultados da Ford em 2013 correspondem ao rendimento na América do Norte e em menor medida na Ásia, e permitiram que o conselho de administração da empresa anunciasse em 9 de janeiro um aumento de 25% dos dividendos a serem pagos no primeiro trimestre de 2014.
Em 2013, a empresa vendeu nos Estados Unidos 2.493.918 veículos da marca Ford, superando a marca Toyota no país, o que a transforma na empresa de mais vendas na América do Norte.
"A marca Ford teve um crescimento da fração de mercado entre consumidores maior que qualquer outra marca no país, com os lucros mais significativos nos mercados litorâneos que são dominados pelas marcas de importação", disse no final de dezembro John Felice, vice-presidente de Marketing para Ford nos Estados Unidos.
Em 2013, as vendas da marca Ford entre consumidores particulares na América do Norte aumentaram 14%.
Em 2012, a marca Ford já vendeu 329.677 veículos a mais que a Toyota .
Na Ásia, a Ford China vendeu 935.813 veículos em 2013, 49% a mais que no ano anterior e espera que em 2014 as vendas sigam com um forte crescimento.
As maiores preocupações da Ford em 2013 foram Europa e em menor medida América do Sul, especialmente Venezuela.
Na Europa, afetada pela recessão econômica, a empresa está reestruturando suas operações para reduzir a capacidade de produção e adaptá-la à demanda.
Apesar disso, a Ford disse em meados de janeiro que suas vendas aos consumidores particulares aumentaram 14% em 2013, o que impulsionou sua fração de mercado esses mesmos consumidores para 8,2%, um ponto percentual a mais que o ano anterior.
Em 2013, a Ford vendeu 1,1 milhão de veículos nos 19 mercados europeus, o que a manteve como a segunda marca na região pelo sexto ano consecutivo.
Os problemas da Ford se concentram agora na América do Sul e mais especificamente na Venezuela, onde a empresa tem uma fábrica de montagem na cidade de Valência.
Shanks disse em dezembro que a situação política no país está afetando seus resultados e operações.
"Temos (na Venezuela) cerca de US$ 700 milhões em dinheiro que não podemos retirar", assegurou Shanks, que acrescentou que a companhia assume que as autoridades de Caracas tentarão reduzir pela metade o valor do bolívar com relação ao dólar no começo de 2014.
Shanks também assegurou que a Ford teve que reduzir em grande medida sua produção na Venezuela em 2013 e que a situação continuará em 2014.
O diretor financeiro cifrou em 70% a redução da produção pela impossibilidade de obter dólares para pagar a importação de autopeças necessárias para produzir veículos na Venezuela.
Toronto - A Ford deve anunciar na terça-feira seus resultados financeiros de 2013, embora a fabricante de automóveis tenha advertido em dezembro que prevê que o ano passado foi um de seus melhores, com lucros que poderiam chegar aos US$ 8,5 bilhões sem a inclusão de impostos.
O vice-presidente e diretor financeiro da Ford, Bob Shanks, disse em dezembro, durante uma conferência telefônica com analistas, que 2013 "vai ser um dos melhores anos" da história da Ford, "provavelmente o melhor em mais de dez anos, ou o segundo. Foi um grande ano".
Os bons resultados da Ford em 2013 correspondem ao rendimento na América do Norte e em menor medida na Ásia, e permitiram que o conselho de administração da empresa anunciasse em 9 de janeiro um aumento de 25% dos dividendos a serem pagos no primeiro trimestre de 2014.
Em 2013, a empresa vendeu nos Estados Unidos 2.493.918 veículos da marca Ford, superando a marca Toyota no país, o que a transforma na empresa de mais vendas na América do Norte.
"A marca Ford teve um crescimento da fração de mercado entre consumidores maior que qualquer outra marca no país, com os lucros mais significativos nos mercados litorâneos que são dominados pelas marcas de importação", disse no final de dezembro John Felice, vice-presidente de Marketing para Ford nos Estados Unidos.
Em 2013, as vendas da marca Ford entre consumidores particulares na América do Norte aumentaram 14%.
Em 2012, a marca Ford já vendeu 329.677 veículos a mais que a Toyota .
Na Ásia, a Ford China vendeu 935.813 veículos em 2013, 49% a mais que no ano anterior e espera que em 2014 as vendas sigam com um forte crescimento.
As maiores preocupações da Ford em 2013 foram Europa e em menor medida América do Sul, especialmente Venezuela.
Na Europa, afetada pela recessão econômica, a empresa está reestruturando suas operações para reduzir a capacidade de produção e adaptá-la à demanda.
Apesar disso, a Ford disse em meados de janeiro que suas vendas aos consumidores particulares aumentaram 14% em 2013, o que impulsionou sua fração de mercado esses mesmos consumidores para 8,2%, um ponto percentual a mais que o ano anterior.
Em 2013, a Ford vendeu 1,1 milhão de veículos nos 19 mercados europeus, o que a manteve como a segunda marca na região pelo sexto ano consecutivo.
Os problemas da Ford se concentram agora na América do Sul e mais especificamente na Venezuela, onde a empresa tem uma fábrica de montagem na cidade de Valência.
Shanks disse em dezembro que a situação política no país está afetando seus resultados e operações.
"Temos (na Venezuela) cerca de US$ 700 milhões em dinheiro que não podemos retirar", assegurou Shanks, que acrescentou que a companhia assume que as autoridades de Caracas tentarão reduzir pela metade o valor do bolívar com relação ao dólar no começo de 2014.
Shanks também assegurou que a Ford teve que reduzir em grande medida sua produção na Venezuela em 2013 e que a situação continuará em 2014.
O diretor financeiro cifrou em 70% a redução da produção pela impossibilidade de obter dólares para pagar a importação de autopeças necessárias para produzir veículos na Venezuela.