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Fiat, Ford, GM e Volks têm 77,4% das vendas do País

São Paulo - Quando as novas montadoras começaram a chegar ao Brasil, no fim dos anos 90, a expectativa era de uma pulverização do mercado. A leva de novas marcas, entretanto, não minou o poderio das fabricantes mais antigas, embora tenha retirado delas pedaço equivalente a 22% do mercado. O grupo formado por Fiat, Ford, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Quando as novas montadoras começaram a chegar ao Brasil, no fim dos anos 90, a expectativa era de uma pulverização do mercado. A leva de novas marcas, entretanto, não minou o poderio das fabricantes mais antigas, embora tenha retirado delas pedaço equivalente a 22% do mercado. O grupo formado por Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen ainda detém a maior fatia das vendas de quase 3 milhões de automóveis e comerciais leves previstos para este ano e é o que mais investe no País.

Durante várias décadas, as quatro grandes montadoras dominaram o mercado brasileiro. Hoje, com mais oito fabricantes e diversos importadores, elas ainda respondem por 77,4% das vendas totais. O grupo de empresas japonesas formado por Honda, Mitsubishi, Nissan e Toyota tem 9,2% do mercado e as francesas Citroën, Peugeot e Renault têm 8,9%. As mais novatas na disputa, as coreanas Hyundai e Kia - que operam basicamente com produtos importados -, respondem por 3,1% das vendas, enquanto outras importadoras detêm 1,4%.

Em 2000, a participação das quatro grandes era de 84,6%. As francesas detinham 6,1% das vendas, as japonesas 4,1% e as coreanas 1%. O restante era dividido por importadores de origens variadas, principalmente europeias. Com o desembarque das novas fabricantes num momento em que o País projetava fabricar 3 milhões de veículos em 2000 - número só atingido no ano passado -, as marcas veteranas contra-atacaram com fábricas mais modernas, renovação de produtos e uma rede de distribuição mais ampla e experiente.

Ainda hoje, as quatro grandes são as que mais investem no País. Juntas, vão investir R$ 14 bilhões nos próximos cinco anos em capacidade produtiva, modernização de parques e novos produtos. Entre as mais novas, a única a anunciar novo plano até agora foi a Renault, no valor de R$ 1 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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