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Facebook anuncia mudanças para evitar viés político

Facebook negou estar dando mais visibilidade a publicações progressistas, mas afirmou que está promovendo mudanças para garantir objetividade

Facebook: empresa fez estudos sobre alcances de posts progressistas e conservadores e anunciou mudanças na equipe de revisão (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 06h39.

O Facebook anunciou, nesta segunda-feira, que fará mudanças para garantir a objetividade política das publicações em destaque, embora a empresa garanta que uma investigação interna revelou não haver qualquer viés de seleção.

"Nossa investigação não revelou qualquer prova de parcialidade política sistemática na seleção, ou no destaque das publicações que figuram na função de assuntos do momento", disse o assessor-geral do Face, Colin Stretch, em uma carta, na qual respondia a uma pergunta do senador republicano John Thune, que integra a Comissão do Comércio.

"Nossa análise indicou que as taxas de inclusão de temas conservadores e liberais nas histórias de destaque eram praticamente idênticas", acrescentou Stretch.

Além dos resultados do estudo, a empresa anunciou "várias mudanças" no funcionamento de suas equipes de revisão.

O pessoal será submetido a mais controles e a mais supervisão para "minimizar o risco" de viés, nos casos em que uma avaliação humana é necessária.

"Queremos que as pessoas tenham certeza de que nossa comunidade inclui todos os pontos de vista", insistiu Stretch.

Na semana passada, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, convocou uma reunião na sede californiana da empresa, após a publicação no periódico de tecnologia Gizmodo, com acusações de que a rede social omitia artigos com pontos de vista conservadores em sua seleção de histórias mais populares, na barra lateral da página.

Zuckerberg garantiu que os conservadores representam uma parte importante da rede social.

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O Facebook anunciou, nesta segunda-feira, que fará mudanças para garantir a objetividade política das publicações em destaque, embora a empresa garanta que uma investigação interna revelou não haver qualquer viés de seleção.

"Nossa investigação não revelou qualquer prova de parcialidade política sistemática na seleção, ou no destaque das publicações que figuram na função de assuntos do momento", disse o assessor-geral do Face, Colin Stretch, em uma carta, na qual respondia a uma pergunta do senador republicano John Thune, que integra a Comissão do Comércio.

"Nossa análise indicou que as taxas de inclusão de temas conservadores e liberais nas histórias de destaque eram praticamente idênticas", acrescentou Stretch.

Além dos resultados do estudo, a empresa anunciou "várias mudanças" no funcionamento de suas equipes de revisão.

O pessoal será submetido a mais controles e a mais supervisão para "minimizar o risco" de viés, nos casos em que uma avaliação humana é necessária.

"Queremos que as pessoas tenham certeza de que nossa comunidade inclui todos os pontos de vista", insistiu Stretch.

Na semana passada, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, convocou uma reunião na sede californiana da empresa, após a publicação no periódico de tecnologia Gizmodo, com acusações de que a rede social omitia artigos com pontos de vista conservadores em sua seleção de histórias mais populares, na barra lateral da página.

Zuckerberg garantiu que os conservadores representam uma parte importante da rede social.

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