Hugo Rebelo, CTO e cofundador, Carolina Madureira, CEO, Tiago Mavichian, cofundador, e Rafael Pinheiro, cofundador da Bluy (Vinicius Amano/Studio 128/Divulgação)
O mercado de HRtech está ganhando mais uma startup, a Bluy, uma spin-off da Companhia de Estágios, empresa que atua no setor de recrutamento e seleção de estagiários e trainees.
Com investimentos de 4 milhões de reais executivos da Companhia de Estágios, a startup chega com um modelo plataforma SaaS (software as a service) oferecendo cerca de 40 filtros que as empresas podem utilizar para exibir as suas vagas e refinar a busca por profissionais.
Além disso, dispõe de recursos para reduzir os vieses discriminatórios no momento de seleção, como o currículo oculto, opção em que o recrutador só tem dados sobre a experiência e feitos profissionais do candidato.
Para iniciar a operação, a Bluy conta com um banco de dados com 1,6 milhão de candidatos, público obtido com a irmã mais velha, a Companhia de Estágios.
Segundo Carolina Madureira, Ceo da empresa, tudo dentro da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “Assim que um candidato assina o termo de inscrição na Companhia de Estágios, ele também autoriza o uso dessas informações para a Bluy”, afirma.
A ideia da startup é atender um perfil variado de empresas, desde pequenas a empresas de grande porte. Com ticket médio de 2,5 mil reais por mês, o valor da assinatura varia de acordo com as demandas, como uso de recursos mais avançados, consumo do banco de currículos e quantidade de abertura de vagas. Os candidatos se cadastram gratuitamente na plataforma.
Apesar do recente lançamento no fim do ano passado, a empresa já estima a ampliação do escopo. “Vamos usar a tecnologia para criar uma melhor experiência no mundo do trabalho, pensando em atração, gestão, desenvolvimento, retenção de pessoas”, diz a executiva com passagens por empresas como Cyrela, Gupy e Somos Educação.
O acionista majoritário da startup é Tiago Mavichian, também fundador e CEO da Companhia de estágios, com 76% de participação.
Os outros sócios são:
O valor de 4 milhões de reais colocado na operação tem sido destinado para as áreas de tecnologias e para a formação do time, atualmente com 14 profissionais.
A expectativa é de que já neste primeiro ano a startup alcance o breakeven, o famoso ponto de equilíbrio no mundo dos negócios. O resultado está associado a outra meta da companhia: abrir mais de 3 mil vagas de emprego na plataforma ao longo de 2023.
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