Ex-funcionário da Novartis é suspeito de falsificação
Ex-funcionário japonês do grupo farmacêutico foi detido por suspeitas de que falsificou resultados para exagerar efeitos benéficos de medicamento
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 11h09.
Tóquio - Um ex-funcionário japonês do grupo farmacêutico suíço Novartis foi detido nesta quarta-feira por suspeitas de que falsificou resultados clínicos para exagerar os efeitos benéficos de um medicamento contra a hipertensão.
Segundo um porta-voz da procuradoria japonesa, Nobuo Shirahashi, de 63 anos, foi detido em relação com o escândalo que explodiu no ano passado, quando duas universidades japonesas denunciaram a manipulação de resultados clínicos sobre o medicamento contra a hipertensão Diovan (ou Valsartan).
Um pesquisador da Novartis participou das análises ocultando sua ligação, e manipulou os resultados para afirmar que o medicamento era eficaz contra a hipertensão arterial e também contra a angina e os ataques cerebrais.
A Novartis Pharma se valeu destes resultados para divulgar o produto, comercializado sob o nome de Diovan no Japão, onde gera todos os anos mais de 100 bilhões de ienes em receitas (1 bilhão de dólares).
O medicamento é distribuído em mais de cem países.
Tóquio - Um ex-funcionário japonês do grupo farmacêutico suíço Novartis foi detido nesta quarta-feira por suspeitas de que falsificou resultados clínicos para exagerar os efeitos benéficos de um medicamento contra a hipertensão.
Segundo um porta-voz da procuradoria japonesa, Nobuo Shirahashi, de 63 anos, foi detido em relação com o escândalo que explodiu no ano passado, quando duas universidades japonesas denunciaram a manipulação de resultados clínicos sobre o medicamento contra a hipertensão Diovan (ou Valsartan).
Um pesquisador da Novartis participou das análises ocultando sua ligação, e manipulou os resultados para afirmar que o medicamento era eficaz contra a hipertensão arterial e também contra a angina e os ataques cerebrais.
A Novartis Pharma se valeu destes resultados para divulgar o produto, comercializado sob o nome de Diovan no Japão, onde gera todos os anos mais de 100 bilhões de ienes em receitas (1 bilhão de dólares).
O medicamento é distribuído em mais de cem países.