EUA retiram penalidades contra a chinesa ZTE
Nesta sexta-feira, a ZTE não apareceu mais na lista atualizada de "empresas recusadas" do Departamento do Comércio americano
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de julho de 2018 às 14h59.
Última atualização em 13 de julho de 2018 às 15h00.
Washington - A gigante de telecomunicações chinesa ZTE pode retomar seus negócios com fornecedores americanos depois de cumprir as condições de um acordo firmado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para salvar a empresa. Nesta sexta-feira, a ZTE não apareceu mais na lista atualizada de "empresas recusadas" do Departamento do Comércio americano, o que significa que os fornecedores dos EUA podem, novamente, vender para a empresa chinesa.
O departamento disse que removeria a proibição para que as companhias americanas vendessem para a ZTE depois que a empresa chinesa depositou US$ 400 milhões em uma conta e pagou uma multa de US$ 1 bilhão como parte de uma multa por violar sanções americanas.
A saga sobre o destino da empresa chinesa começou em abril, quando o Departamento do Comércio proibiu as empresas americanas de venderem produtos à ZTE como punição pelo fracasso em honrar um acordo anterior para deixar de realizar transações com a Coreia do Norte e o Irã.