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EUA multam ZTE por violar sanções a Irã e Coreia do Norte

A multa direcionada à ZTE de US$ 1,2 bilhões é a maior já aplicada pelos Estados Unidos em um caso de controle de exportações

ZTE: a ZTE também declarou-se culpada por três acusações, incluindo a de obstrução judicial por esconder informações dos investigadores americanos (Tyrone Siu/Reuters/Reuters)
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AFP

Publicado em 7 de março de 2017 às 16h23.

A ZTE, gigante chinesa das telecomunicações, aceitou pagar uma multa de 1,2 bilhão de dólares aos Estados Unidos por ter realizado exportações para o Irã e Coreia do Norte , desrespeitando sanções internacionais, declararam nesta terça-feira (7) autoridades americanas.

A multa direcionada à ZTE é a maior já aplicada pelos Estados Unidos em um caso de controle de exportações, informaram funcionários.

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A empresa pagará 892 milhões de dólares, enquanto que outras penalidades multadas em 300 milhões de dólares tiveram pagamento suspenso por sete anos.

A ZTE também declarou-se culpada por três acusações, incluindo a de obstrução judicial por esconder informações dos investigadores americanos. Esse acordo está sujeito à aprovação de um tribunal.

Desde janeiro de 2010 até março de 2016 a ZTE enviou ao Irã equipamentos americanos para companhias de telefonia móvel por um montante estimado em 32 milhões de dólares.

Além disso, no mesmo período, realizou 283 envios de aparelhos celulares à Coreia do Norte, tendo pleno conhecimento das autoridades da empresa, declararam funcionários americanos à imprensa.

A investigação teve início durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, e envolveu as secretarias da Justiça, Comércio e Tesouro.

"Estamos dizendo ao mundo: a brincadeira acabou", argumentou o secretário de Comércio Wilbur Ross.

"Aqueles que desacatarem nossas sanções econômicas e normas sobre o controle de exportações não sairão impunes. Enfrentarão as mais severas consequências", advertiu.

"Com a liderança do presidente Trump aplicaremos as políticas comerciais agressivamente com o dobro do objetivo de proteger a segurança e os trabalhadores americanos", argumentou Ross.

A companhia aceitou operar durante três anos sob vigilância e se submeter a um programa de monitoramento corporativo.

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