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EUA liberam venda de remédio para impotência da Bayer-Glaxo

O FDA, a agência reguladora de drogas e alimentos dos Estados Unidos, deu hoje o sinal verde para que o Levitra, o novo remédio para disfunção erétil da dupla de laboratórios europeus Bayer e Glaxo-Smith Kline, seja comercializado no país. O Levitra já tinha sido liberado para venda na Europa e no Brasil no início […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O FDA, a agência reguladora de drogas e alimentos dos Estados Unidos, deu hoje o sinal verde para que o Levitra, o novo remédio para disfunção erétil da dupla de laboratórios europeus Bayer e Glaxo-Smith Kline, seja comercializado no país. O Levitra já tinha sido liberado para venda na Europa e no Brasil no início deste ano, mas aguardava ansiosamente a liberação do FDA para brigar com o Viagra, da Pfizer, nos Estados Unidos -o maior consumidor de remédios para impotência do mundo. No ano passado, o país consumiu 576 milhões de unidades da pílula azul da Pfizer. O Brasil, o segundo colocado no ranking, ficou bem atrás com 48 milhões de comprimidos.

Antes de receber a liberação do FDA, Bayer e Glaxo já vinham se preparando para fazer barulho nos Estados Unidos. No início de julho, os laboratórios fecharam um contrato milionário com a Liga Nacional de Futebol dos Estados Unidos para que o Levitra fosse um dos patrocinadores oficiais do maior evento esportivo do país. Mas isso não é tudo. Em julho, Glaxo e Bayer também contrataram Mike Ditka, um dos ex-jogadores de futebol americano mais populares do país e ex-técnico, para propagandear o produto. Desde então, 120 milhões de homens maníacos por futebol, tem visto Ditka falar sobre os benefícios do Levitra nos comerciais dos jogos. Os dois laboratórios correm contra o relógio. Além de tentar desbancar o Viagra, que rendeu à Pfizer 1,7 bilhão de dólares no ano passado, o Levitra também aproveita o tempo para conquistar adeptos antes que o Cialis, o medicamento para disfunção erétil da do laboratório americano Elli Lilly, receba também a aprovação do FDA.

O produto da Lilly também já está sendo vendido no resto do mundo e, graças à propaganda da suposta duração do seu efeito --- de até 36 horas --- está se dando melhor na tentativa de roubar da Pfizer a supremacia do mercado de remédios para impotência. Hoje, o Cialis tem 24,6 de participação de mercado no Brasil. O Viagra tem uma fatia de 60% e o Levitra está na dianteira com 9,1%. Na Europa, a situação é parecida.

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