"Estamos interessados em aquisições", diz da Lenovo
Em entrevista ao Wall Street Journal, Milko Van Duijl afirmou também que não descarta começar a produzir localmente no país
Daniela Barbosa
Publicado em 4 de setembro de 2012 às 17h45.
São Paulo - A Lenovo planeja fazer aquisições no mercado brasileiro para expandir a operação que mantém por aqui, disse Milko Van Duijl, presidente da companhia, ao Wall Street Journal, nesta segunda-feira.
Em entrevista ao jornal americano, o executivo afirmou também que não descarta a criação de uma base de produção em solo brasileiro, para evitar os altos impostos de importação e poder, assim, se tornar mais competitivo.
Em março, a coluna Faria Lima, de EXAME, publicou que a empresa chinesa estava interessada em comprar a CCE, no Brasil. O valor da operação, na ocasião, foi avaliada em 1 bilhão de reais.
Segundo Van Duijl, a empresa não consegue ser competitiva no Brasil sem ter uma base de fabricação local. "Quando você tem que adicionar impostos para o seu custo em um negócio PC, no qual as margens são muito pequenas, não há nenhuma chance de sucesso", disse o executivo, ao WSJ.
Entre os países emergentes, a China é o maior mercado de atuação da Lenovo. No entanto, os planos da companhia asiática incluem o crescimento em outras regiões, principalmente depois os primeiros sinais de desaceleração do crescimento econômico no país chinês.
Participação de mercado
No Brasil, a Lenovo figura como a nona companhia no mercado computadores, com participação de menos de 4% desse setor. Na China, a companhia detém a liderança, com mais de 30% de market share.
A Lenovo é a segunda maior companhia de PCs do mundo, atrás somente da Hewlett-Packard (HP). No primeiro trimestre do ano, o lucro líquido da empresa cresceu 59%, somando 67 milhões de dólares. A receita aumentou 54%, para 7,5 bilhões de dólares.
São Paulo - A Lenovo planeja fazer aquisições no mercado brasileiro para expandir a operação que mantém por aqui, disse Milko Van Duijl, presidente da companhia, ao Wall Street Journal, nesta segunda-feira.
Em entrevista ao jornal americano, o executivo afirmou também que não descarta a criação de uma base de produção em solo brasileiro, para evitar os altos impostos de importação e poder, assim, se tornar mais competitivo.
Em março, a coluna Faria Lima, de EXAME, publicou que a empresa chinesa estava interessada em comprar a CCE, no Brasil. O valor da operação, na ocasião, foi avaliada em 1 bilhão de reais.
Segundo Van Duijl, a empresa não consegue ser competitiva no Brasil sem ter uma base de fabricação local. "Quando você tem que adicionar impostos para o seu custo em um negócio PC, no qual as margens são muito pequenas, não há nenhuma chance de sucesso", disse o executivo, ao WSJ.
Entre os países emergentes, a China é o maior mercado de atuação da Lenovo. No entanto, os planos da companhia asiática incluem o crescimento em outras regiões, principalmente depois os primeiros sinais de desaceleração do crescimento econômico no país chinês.
Participação de mercado
No Brasil, a Lenovo figura como a nona companhia no mercado computadores, com participação de menos de 4% desse setor. Na China, a companhia detém a liderança, com mais de 30% de market share.
A Lenovo é a segunda maior companhia de PCs do mundo, atrás somente da Hewlett-Packard (HP). No primeiro trimestre do ano, o lucro líquido da empresa cresceu 59%, somando 67 milhões de dólares. A receita aumentou 54%, para 7,5 bilhões de dólares.