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Estaleiro de Eike Batista tem R$ 2,3 bilhões para investimentos

Mesmo com prejuízo de 13,6 milhões de reais no trimestre, OSX mantém caixa favorável e espera recuperação com o início das operações previsto para o primeiro semestre de 2011

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Eike Batista, dono da OSX: operação de subsidiária para estaleiros é o novo investimento do empresário (.)

Eike Batista, dono da OSX: operação de subsidiária para estaleiros é o novo investimento do empresário (.)

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Marcio Orsolini

Publicado em 10 de outubro de 2010 às, 03h39.

São Paulo - No primeiro balanço divulgado desde que abriu o capital em março, a OSX registrou prejuízo de 13,6 milhões de reais no trimestre. O valor é resultado das despesas administrativas com o aumento do quadro de colaboradores, especialmente os gestores. Como a empresa ainda está pré-operacional, as perdas são previsíveis.

O que chama a atenção na subsidiária para construção de estaleiros do grupo EBX, de Eike Batista, são os 2,3 bilhões de reais disponíveis em caixa para viabilizar o plano de crescimento. O caixa consolidado da companhia passou de 8,2 milhões de reais para 2,3 bilhões de reais.

Grande parte de pagamento de dívidas e aquisições de terrenos para expansão se deveu aos 2,38 bilhões arrecadados com o IPO, o sétimo maior da história da BMF&Bovespa.

A unidade OSX-1 iniciará suas operações no primeiro semestre de 2011. Ela já recebeu 44,9 milhões de dólares em investimentos na construção básica, mas a empresa está em fase de captação de mais 420 milhões de dólares com instituições financeiras do Brasil e do exterior, com previsão de acordos fechados até o segundo trimestre do ano. "Pretendemos financiar até 90% da construção do estaleiro através do Fundo da Marinha Mercante (FMM)", anotou a OSX, em comunicado.

A empresa conta com três unidades de negócio: construção naval, afretamento e serviços de assistência técnica.O estaleiro será construído na cidade de Biguagu, em Santa Catarina, com capacidade de processamento de 180.000 toneladas de aço por ano, numa área de 4 milhões de metros quadrados. Também contará com estruturas de construção de equipamentos offshore.

As unidades de afretamento deverão se concentrar na exploração e produção, e deverão ser arrendadas por empresas do setor de petróleo e gás natural -- especialmente a OGX, braço de petróleo do Grupo EBX, com 48 unidades de produção nos próximos 10 anos.

Para garantir bons resultados de receita, os contratos serão de longo prazo. "Além da demanda por parte da OGX, acreditamos estar muito bem posicionados para explorar oportunidades de afretamento com a Petrobras e outros participantes do mercado", anotou a empresa em comunicado.

A empresa investirá também na prestação de serviços nas áreas de manutenção, perfuração, operação, entre outros. Para isso, vendeu 10% de participação para a coreana Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval. O valor não foi divulgado.

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