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Esta rede de hotéis quer reduzir o desperdício de comida no café da manhã

A rede americana Marriott Hotels International, que tem unidades no Brasil, tem como objetivo reduzir o desperdício de alimentos em 50% até 2025

JW Marriott Rio de Janeiro (Marriott/Divulgação)

JW Marriott Rio de Janeiro (Marriott/Divulgação)

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Carolina Riveira

Publicado em 24 de novembro de 2019 às 08h00.

Última atualização em 24 de novembro de 2019 às 09h00.

Detroit -- O bufê de café da manhã de seu hotel parece delicioso, mas pode esconder um segredo nada apetitoso - o desperdício de alimentos.

A Marriott Hotels International tem como objetivo reduzir o desperdício de alimentos em 50% em suas unidades até 2025, disse Denise Naguib, vice-presidente de sustentabilidade e diversidade de fornecedores da rede hoteleira, que participou da segunda cúpula anual da Bloomberg “The Year Ahead: Luxury” ("O ano que vem: Luxo", em tradução livre). Este será um dos maiores focos da empresa em 2020.

“Se vamos abordar importantes questões contra a mudança climática, precisamos combater o desperdício de alimentos”, disse Naguib.

Segundo a World Wildlife Foundation, cerca de 11% das emissões de gases de efeito estufa poderiam ser eliminadas se o desperdício de alimentos fosse reduzido a zero. O setor de aviação, em comparação, responde por 2% das emissões globais.

Naguib explicou que a rede hoteleira começou a testar estratégias de redução de desperdício de alimentos em 10 unidades e depois desenvolveu um projeto para todos os hotéis.

Não se preocupe, a Marriott não pretende eliminar completamente o bufê de café da manhã. Naguib explicou que a empresa estuda maneiras para evitar que hóspedes joguem fora alimentos indesejados e para ajudar chefs a mudarem a forma como preparam as refeições, com fornecedores mais inteligentes e sustentáveis.

Algumas das soluções são bem simples: em vez de repor uma bandeja com ovos mexidos pela metade quando o horário do café da manhã estiver quase terminando, a Marriott colocará o que resta em recipientes menores.

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