"Epidemia" de pilotos doentes faz Continental cancelar 24 voos
O incidente pode indicar uma escassez de pessoal na empresa, ou um descontentamento dos pilotos com a direção da companhia por causa do ritmo lento na negociação trabalhista
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 20h17.
Chicago - A Continental Airlines cancelou na quarta-feira 24 voos depois que vários pilotos avisaram que estavam doentes, segundo uma porta-voz da United Continental Holdings, controladora da companhia.
Megan McCarthy informou que a maioria dos cancelamentos afeta voos originários de Newark, em Nova Jersey, e que os passageiros prejudicados estão na medida do possível sendo realocados para outros voos.
O incidente pode indicar uma escassez de pessoal na empresa, ou um descontentamento dos pilotos com a direção da companhia por causa do ritmo lento em uma negociação trabalhista.
"É uma questão legítima se isso é algum tipo de operação padrão", disse Robert Mann, consultor de aviação comercial da R.W. Mann & Co.
"Pode ser igualmente adequado questionar a empresa sobre se ela tem ou não pessoal suficiente no final de um mês de verão, quando o clima ao longo do mês pode ter tomado uma carta horária dos pilotos", disse ele, referindo-se ao limite legal de horas que um piloto pode voar a cada mês.
A United Continental foi formada no ano passado com a fusão da United Airlines com a Continental Airlines.
A empresa está atualmente negociando um contato coletivo com os pilotos, que já manifestaram insatisfação com a demora nesse processo.
A porta-voz McCarthy não quis comentar se a "epidemia" de pilotos doentes é uma ação orquestrada, semelhante a uma greve. Uma lei norte-americana restringe o direito de greve de aeroviários e aeronautas.
Amy Flanagan, porta-voz da Associação dos Pilotos de Linhas Aéreas, sindicato que representa os pilotos da Continental, também não quis comentar o incidente, nem dizer se as faltas foram combinadas.
Chicago - A Continental Airlines cancelou na quarta-feira 24 voos depois que vários pilotos avisaram que estavam doentes, segundo uma porta-voz da United Continental Holdings, controladora da companhia.
Megan McCarthy informou que a maioria dos cancelamentos afeta voos originários de Newark, em Nova Jersey, e que os passageiros prejudicados estão na medida do possível sendo realocados para outros voos.
O incidente pode indicar uma escassez de pessoal na empresa, ou um descontentamento dos pilotos com a direção da companhia por causa do ritmo lento em uma negociação trabalhista.
"É uma questão legítima se isso é algum tipo de operação padrão", disse Robert Mann, consultor de aviação comercial da R.W. Mann & Co.
"Pode ser igualmente adequado questionar a empresa sobre se ela tem ou não pessoal suficiente no final de um mês de verão, quando o clima ao longo do mês pode ter tomado uma carta horária dos pilotos", disse ele, referindo-se ao limite legal de horas que um piloto pode voar a cada mês.
A United Continental foi formada no ano passado com a fusão da United Airlines com a Continental Airlines.
A empresa está atualmente negociando um contato coletivo com os pilotos, que já manifestaram insatisfação com a demora nesse processo.
A porta-voz McCarthy não quis comentar se a "epidemia" de pilotos doentes é uma ação orquestrada, semelhante a uma greve. Uma lei norte-americana restringe o direito de greve de aeroviários e aeronautas.
Amy Flanagan, porta-voz da Associação dos Pilotos de Linhas Aéreas, sindicato que representa os pilotos da Continental, também não quis comentar o incidente, nem dizer se as faltas foram combinadas.