Exame Logo

Energisa fecha acordo para capitar R$ 2,5 bilhões

A holding Energisa fechou um acordo BNDES, bancos e acionistas

Energisa: recursos irão fortalecer a estrutura de capital da companhia (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 18h59.

São Paulo - A holding Energisa , que controla 13 concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil, fechou um acordo para captar aproximadamente 2,5 bilhões de reais em recursos, que irão fortalecer a estrutura de capital da companhia e apoiar investimentos na modernização e expansão da rede de suas subsidiárias, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira.

O apoio financeiro será estruturado por meio de um aumento de capital, no valor de ao menos 250 milhões de reais, pelos principais acionistas da Energisa; pelo repasse de 1,25 bilhão em financiamentos por um consórcio de bancos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e ainda pela emissão de debêntures, com garantia firme de aquisição pelo braço de participações do BNDES, o BNDESPar, de até 1 bilhão de reais.

O repasse de recursos do BNDES será realizado pelos bancos Itaú Unibanco, Bradesco, BTG Pactual e Citibank, no âmbito dos programas Finame e Finem, que financiam a aquisição de máquinas e projetos de investimento.

"A operação está alinhada com as necessidades da empresa de investir no setor elétrico, e com os desafios grandes que ainda temos depois da aquisição do Grupo Rede", afirmou à Reuters o diretor financeiro da Energisa, Maurício Botelho.

De acordo com o executivo, quase metade dos recursos captados pela operação, ou cerca de 1,25 bilhão, serão direcionados para investimentos neste ano e em 2016 nas concessionárias compradas junto ao Grupo Rede, com foco nas empresas que atendem Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Essas empresas deverão receber aproximadamente 2,5 bilhões de reais em aportes nesses dois anos, afirmou Botelho.

O acordo de investimentos prevê, ainda, que a Energisa passe para o Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa, por meio da realização de uma oferta pública de ações equivalente a 23 por cento dos papéis da companhia após o aumento de capital.

"Essa oferta pública pode ser primária, pode ser 100 por cento secundária, pode ser um misto... isso será visto mais à frente. Mas, obviamente, isso significa que no futuro vai melhorar a liquidez das ações da Energisa, que hoje é baixa”, afirmou Botelho.

O presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, afirmou que as transações anunciadas nesta segunda-feira estavam sendo planejadas desde 2013, quando a empresa entrou na disputa pelas oito distribuidoras da Rede Energia, que também eram visadas pela CPFL.

"Estamos mostrando que temos uma confiança muito grande dos acionistas e da comunidade financeira", afirmou o presidente-executivo, destacando que as distribuidoras adquiridas junto ao Grupo Rede têm apresentado crescimento mesmo em um cenário de retração da demanda por energia em quase todo o Brasil.

"A região que foi incorporada pela Energisa ainda cresce relativamente às demais regiões do país. Regiões como o Centro-Oeste e o Tocantins ainda crescem muito. Esse programa assegura recursos para investirmos nessas empresas do grupo em 2015 e 2016, para permitir que elas possam se expandir e melhorar indicadores de qualidade”, disse o presidente-executivo.

Veja também

São Paulo - A holding Energisa , que controla 13 concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil, fechou um acordo para captar aproximadamente 2,5 bilhões de reais em recursos, que irão fortalecer a estrutura de capital da companhia e apoiar investimentos na modernização e expansão da rede de suas subsidiárias, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira.

O apoio financeiro será estruturado por meio de um aumento de capital, no valor de ao menos 250 milhões de reais, pelos principais acionistas da Energisa; pelo repasse de 1,25 bilhão em financiamentos por um consórcio de bancos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e ainda pela emissão de debêntures, com garantia firme de aquisição pelo braço de participações do BNDES, o BNDESPar, de até 1 bilhão de reais.

O repasse de recursos do BNDES será realizado pelos bancos Itaú Unibanco, Bradesco, BTG Pactual e Citibank, no âmbito dos programas Finame e Finem, que financiam a aquisição de máquinas e projetos de investimento.

"A operação está alinhada com as necessidades da empresa de investir no setor elétrico, e com os desafios grandes que ainda temos depois da aquisição do Grupo Rede", afirmou à Reuters o diretor financeiro da Energisa, Maurício Botelho.

De acordo com o executivo, quase metade dos recursos captados pela operação, ou cerca de 1,25 bilhão, serão direcionados para investimentos neste ano e em 2016 nas concessionárias compradas junto ao Grupo Rede, com foco nas empresas que atendem Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Essas empresas deverão receber aproximadamente 2,5 bilhões de reais em aportes nesses dois anos, afirmou Botelho.

O acordo de investimentos prevê, ainda, que a Energisa passe para o Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa, por meio da realização de uma oferta pública de ações equivalente a 23 por cento dos papéis da companhia após o aumento de capital.

"Essa oferta pública pode ser primária, pode ser 100 por cento secundária, pode ser um misto... isso será visto mais à frente. Mas, obviamente, isso significa que no futuro vai melhorar a liquidez das ações da Energisa, que hoje é baixa”, afirmou Botelho.

O presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, afirmou que as transações anunciadas nesta segunda-feira estavam sendo planejadas desde 2013, quando a empresa entrou na disputa pelas oito distribuidoras da Rede Energia, que também eram visadas pela CPFL.

"Estamos mostrando que temos uma confiança muito grande dos acionistas e da comunidade financeira", afirmou o presidente-executivo, destacando que as distribuidoras adquiridas junto ao Grupo Rede têm apresentado crescimento mesmo em um cenário de retração da demanda por energia em quase todo o Brasil.

"A região que foi incorporada pela Energisa ainda cresce relativamente às demais regiões do país. Regiões como o Centro-Oeste e o Tocantins ainda crescem muito. Esse programa assegura recursos para investirmos nessas empresas do grupo em 2015 e 2016, para permitir que elas possam se expandir e melhorar indicadores de qualidade”, disse o presidente-executivo.

Acompanhe tudo sobre:AcionistasBancosBNDESEmpresasEnergia elétricaEnergisaFinanças

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame