Empresas asiáticas não conseguiriam absorver área de PCs da HP
A Hewlett-Packard estuda a possibilidade de separar sua unidade de sistemas pessoais, negócio avaliado entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões na Ásia
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 15h30.
Hong Kong/Taipei - As operações de computadores pessoais da Hewlett-Packard podem ser grandes demais para que uma empresa asiática de tecnologia as adquira integralmente, mas existem potenciais interessados caso a HP decida dividir a área, segundo fontes do setor.
A HP, maior fabricante mundial de computadores pessoais, anunciou na quinta-feira que estuda a possibilidade de separar sua unidade de sistemas pessoais, negócio avaliado por alguns analistas em entre 10 bilhões e 12 bilhões de dólares.
"A dimensão do grupo de sistemas pessoais significa que é improvável uma aquisição da divisão inteira por uma única empresa," disse Carter Lusher, analista do grupo de pesquisa Ovum.
Embora uma tomada de controle plena seja vista como difícil, as companhias que poderiam se interessar pela unidade incluem rivais asiáticas da HP, como a Lenovo, na China, e a Acer, em Taiwan, segundo fontes do setor bancário.
Fabricantes terceirizados de eletrônicos como a Hon Hai Precision Industry, de Taiwan, também são vistos como possíveis candidatos.
Os computadores pessoais representam um negócio com tendência de queda, especialmente no mercado consumidor, com a demanda reduzida pela invasão de tablets e smartphones.
"No negócio de computadores, tudo depende de escala. Eles se tornaram um produto tão genérico que qualquer interessado nas operações de computadores da HP terá como motivo a conquista de maior participação de mercado," disse uma fonte.
As operações de computadores pessoais da HP respondem pela área com menor margem operacional na empresa, de 5,7 por cento sobre receita anualizada de quase 38 bilhões de dólares, de acordo com a Ticonderoga Securities.
A Lenovo, terceira maior fabricante mundial de computadores, atrás da HP e da Dell, tem reservas de caixa de 3,8 bilhões de dólares e vem realizando aquisições agressivas nos últimos meses, incluindo a alemã Medion e uma joint-venture com a NEC para vender notebooks no Japão.
"Estrategicamente faz sentido para a Lenovo comprar a divisão de computadores da HP. O grupo comprou a divisão de computadores da IBM, mas esta se concentrava em atender empresas. Os produtos da HP se dirigem mais a consumidores", afirmou outra fonte bancária.
Hong Kong/Taipei - As operações de computadores pessoais da Hewlett-Packard podem ser grandes demais para que uma empresa asiática de tecnologia as adquira integralmente, mas existem potenciais interessados caso a HP decida dividir a área, segundo fontes do setor.
A HP, maior fabricante mundial de computadores pessoais, anunciou na quinta-feira que estuda a possibilidade de separar sua unidade de sistemas pessoais, negócio avaliado por alguns analistas em entre 10 bilhões e 12 bilhões de dólares.
"A dimensão do grupo de sistemas pessoais significa que é improvável uma aquisição da divisão inteira por uma única empresa," disse Carter Lusher, analista do grupo de pesquisa Ovum.
Embora uma tomada de controle plena seja vista como difícil, as companhias que poderiam se interessar pela unidade incluem rivais asiáticas da HP, como a Lenovo, na China, e a Acer, em Taiwan, segundo fontes do setor bancário.
Fabricantes terceirizados de eletrônicos como a Hon Hai Precision Industry, de Taiwan, também são vistos como possíveis candidatos.
Os computadores pessoais representam um negócio com tendência de queda, especialmente no mercado consumidor, com a demanda reduzida pela invasão de tablets e smartphones.
"No negócio de computadores, tudo depende de escala. Eles se tornaram um produto tão genérico que qualquer interessado nas operações de computadores da HP terá como motivo a conquista de maior participação de mercado," disse uma fonte.
As operações de computadores pessoais da HP respondem pela área com menor margem operacional na empresa, de 5,7 por cento sobre receita anualizada de quase 38 bilhões de dólares, de acordo com a Ticonderoga Securities.
A Lenovo, terceira maior fabricante mundial de computadores, atrás da HP e da Dell, tem reservas de caixa de 3,8 bilhões de dólares e vem realizando aquisições agressivas nos últimos meses, incluindo a alemã Medion e uma joint-venture com a NEC para vender notebooks no Japão.
"Estrategicamente faz sentido para a Lenovo comprar a divisão de computadores da HP. O grupo comprou a divisão de computadores da IBM, mas esta se concentrava em atender empresas. Os produtos da HP se dirigem mais a consumidores", afirmou outra fonte bancária.