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Empresa diz que subestimou capacidade de furtarem vigas

Ladrões furtaram seis vigas de aço da concessionária Porto Novo, retiradas de duas rampas de acesso ao Elevado da Perimetral

Roubo de aço: furto foi noticiado na quarta, e cada viga mede 40 metros de comprimento por 60 centímetros de largura, e pesa 20 toneladas (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h54.

Rio - O presidente da concessionária Porto Novo, José Renato Ponte, disse nesta quinta-feira, 10, que a empresa "subestimou a capacidade dos ladrões" que furtaram seis vigas de aço, retiradas de duas rampas de acesso ao Elevado da Perimetral, e que estavam depositadas num terreno no bairro do Caju, na zona portuária. O furto foi noticiado na quarta-feira, 09. Cada viga mede 40 metros de comprimento por 60 centímetros de largura, e pesa 20 toneladas.

"Estamos falando de um roubo (sic). Vamos apurar o roubo, ver o que aconteceu. E depois vamos nos posicionar. Estamos fazendo aquilo que estava sob nossa responsabilidade. A Porto Novo não pode se responsabilizar por um roubo. A Porto Novo não roubou as vigas. A Porto Novo depositou as vigas no terreno da prefeitura. O terreno não é da Porto Novo. Podemos dizer que nós subestimamos a capacidade do ladrão ir lá roubar", disse Ponte.

Questionado por repórteres se a concessionária irá ressarcir a Prefeitura do Rio, Ponte disse que primeiro é necessário aguardar a conclusão do inquérito aberto pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil. Ele confirmou que o sumiço só foi comunicado à polícia nessa quarta-feira, mesmo dia em que a concessionária descobriu o furto. Ele afirmou ainda que a responsabilidade pelo desaparecimento deve ser dividida entre a Porto Novo e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (CDURP), empresa ligada à Prefeitura do Rio que indicou o terreno onde as vigas deveriam ser depositadas.

"Nós achamos que não precisaria de ter um guarda lá. Só isso. É uma responsabilidade conjunta nossa e da CDURP. Não vai acontecer de novo. Estamos apurando. Ponto. Quando sair o resultado do inquérito, o responsável vai ser penalizado".

A concessionária Porto Novo é a responsável pelas obras de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, cuja principal intervenção será a derrubada total do Elevado da Perimetral. A conclusão de todas as obras, na região que possui cerca de 5 milhões de metros quadrados, está prevista para o primeiro semestre de 2016, pouco antes dos Jogos Olímpicos no Rio.

Ponte disse acreditar que as vigas foram cortadas com um maçarico em mais de uma noite, e depois furtadas para serem revendidas como sucata, "ao preço de R$ 1 ou R$ 2 o quilo".

As seis vigas foram avaliadas em R$ 100 mil pelo Conselho Regional de Engenharia do Rio (Crea-RJ). Todas as 900 estruturas da Perimetral têm valor estimado em R$ 14 milhões.

Até agora, já foram retiradas do elevado 18 vigas, sendo que 12 foram reutilizadas nas obras. As vigas foram fabricadas em aço corten, material nobre que resiste à maresia e a variações climáticas por pelo menos 300 anos.

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Rio - O presidente da concessionária Porto Novo, José Renato Ponte, disse nesta quinta-feira, 10, que a empresa "subestimou a capacidade dos ladrões" que furtaram seis vigas de aço, retiradas de duas rampas de acesso ao Elevado da Perimetral, e que estavam depositadas num terreno no bairro do Caju, na zona portuária. O furto foi noticiado na quarta-feira, 09. Cada viga mede 40 metros de comprimento por 60 centímetros de largura, e pesa 20 toneladas.

"Estamos falando de um roubo (sic). Vamos apurar o roubo, ver o que aconteceu. E depois vamos nos posicionar. Estamos fazendo aquilo que estava sob nossa responsabilidade. A Porto Novo não pode se responsabilizar por um roubo. A Porto Novo não roubou as vigas. A Porto Novo depositou as vigas no terreno da prefeitura. O terreno não é da Porto Novo. Podemos dizer que nós subestimamos a capacidade do ladrão ir lá roubar", disse Ponte.

Questionado por repórteres se a concessionária irá ressarcir a Prefeitura do Rio, Ponte disse que primeiro é necessário aguardar a conclusão do inquérito aberto pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil. Ele confirmou que o sumiço só foi comunicado à polícia nessa quarta-feira, mesmo dia em que a concessionária descobriu o furto. Ele afirmou ainda que a responsabilidade pelo desaparecimento deve ser dividida entre a Porto Novo e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (CDURP), empresa ligada à Prefeitura do Rio que indicou o terreno onde as vigas deveriam ser depositadas.

"Nós achamos que não precisaria de ter um guarda lá. Só isso. É uma responsabilidade conjunta nossa e da CDURP. Não vai acontecer de novo. Estamos apurando. Ponto. Quando sair o resultado do inquérito, o responsável vai ser penalizado".

A concessionária Porto Novo é a responsável pelas obras de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, cuja principal intervenção será a derrubada total do Elevado da Perimetral. A conclusão de todas as obras, na região que possui cerca de 5 milhões de metros quadrados, está prevista para o primeiro semestre de 2016, pouco antes dos Jogos Olímpicos no Rio.

Ponte disse acreditar que as vigas foram cortadas com um maçarico em mais de uma noite, e depois furtadas para serem revendidas como sucata, "ao preço de R$ 1 ou R$ 2 o quilo".

As seis vigas foram avaliadas em R$ 100 mil pelo Conselho Regional de Engenharia do Rio (Crea-RJ). Todas as 900 estruturas da Perimetral têm valor estimado em R$ 14 milhões.

Até agora, já foram retiradas do elevado 18 vigas, sendo que 12 foram reutilizadas nas obras. As vigas foram fabricadas em aço corten, material nobre que resiste à maresia e a variações climáticas por pelo menos 300 anos.

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