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Empregados da GM aprovam acordo com sindicato

O acordo foi referendado na manhã desta segunda pela maioria dos quase 7.500 empregados das sete fábricas de São José dos Campos

Logo da GM: o acordo prorroga até abril o contrato de 779 empregados que desde ano passado estão suspensos temporariamente. (REUTERS/Jeff Kowalsky)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 19h22.

Rio de Janeiro - Os empregados de um dos complexos da General Motors (GM) no Brasil aprovaram nesta segunda-feira um acordo negociado entre a direção da empresa e os sindicatos, que garante 750 dos 1.598 empregos que estavam em risco, motivo pelo qual os trabalhadores ameaçavam entrar em greve, segundo fontes sindicais.

O acordo alcançado no sábado após nove horas de negociações foi referendado na manhã desta segunda pela maioria dos quase 7.500 empregados das sete fábricas que a GM mantém na cidade de São José dos Campos, informou o Sindicato de Metalúrgicos do município.

O anúncio de que a General Motors desativaria uma de suas fábricas em São José dos Campos com 1.598 trabalhadores, vinha provocando tensões entre a direção da empresa e os sindicatos há seis meses, assim como seguidas ameaças de greve.

Os trabalhadores do complexo chegaram a paralisar suas atividades por 24 horas na terça-feira passada, quando inclusive bloquearam a Via Dutra, principal estrada do Brasil que liga as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O acordo aprovado coloca fim às discussões que foram iniciadas em agosto de 2012, quando a empresa anunciou o decisão de desativar a fábrica de Montagem de Veículos Automotores onde é produzido o modelo "Classic".

A General Motors se comprometeu a manter as atividades da fábrica pelo menos até dezembro deste ano, embora com apenas 750 funcionários, um pouco menos da metade de 1.598 que ameaçava demitir, e a investir R$ 500 milhões na ampliação de outra unidade.


O acordo prorroga até abril o contrato de 779 empregados que desde ano passado estão suspensos temporariamente, mas que continuam recebendo normalmente os salários.

A fabricante também ampliou o Programa de Demissão Voluntária, que prevê o pagamento de indenizações especiais aos empregados que apresentem a carta de demissão, e aceitou um aumento do salário mínimo que oferece aos trabalhadores de São José dos Campos.

"Foi o acordo possível já que impediu o fechamento da fábrica e garante investimentos na unidade", afirmou o presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira Barros, ao se referir a um compromisso que ainda coloca em perigo o emprego de 848 trabalhadores, alguns dos quais poderão ser transferidos a outras unidades.

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O acordo alcançado no sábado após nove horas de negociações foi referendado na manhã desta segunda pela maioria dos quase 7.500 empregados das sete fábricas que a GM mantém na cidade de São José dos Campos, informou o Sindicato de Metalúrgicos do município.

O anúncio de que a General Motors desativaria uma de suas fábricas em São José dos Campos com 1.598 trabalhadores, vinha provocando tensões entre a direção da empresa e os sindicatos há seis meses, assim como seguidas ameaças de greve.

Os trabalhadores do complexo chegaram a paralisar suas atividades por 24 horas na terça-feira passada, quando inclusive bloquearam a Via Dutra, principal estrada do Brasil que liga as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O acordo aprovado coloca fim às discussões que foram iniciadas em agosto de 2012, quando a empresa anunciou o decisão de desativar a fábrica de Montagem de Veículos Automotores onde é produzido o modelo "Classic".

A General Motors se comprometeu a manter as atividades da fábrica pelo menos até dezembro deste ano, embora com apenas 750 funcionários, um pouco menos da metade de 1.598 que ameaçava demitir, e a investir R$ 500 milhões na ampliação de outra unidade.


O acordo prorroga até abril o contrato de 779 empregados que desde ano passado estão suspensos temporariamente, mas que continuam recebendo normalmente os salários.

A fabricante também ampliou o Programa de Demissão Voluntária, que prevê o pagamento de indenizações especiais aos empregados que apresentem a carta de demissão, e aceitou um aumento do salário mínimo que oferece aos trabalhadores de São José dos Campos.

"Foi o acordo possível já que impediu o fechamento da fábrica e garante investimentos na unidade", afirmou o presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira Barros, ao se referir a um compromisso que ainda coloca em perigo o emprego de 848 trabalhadores, alguns dos quais poderão ser transferidos a outras unidades.

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