Embraer negocia venda de aviões a companhias aéreas dos EUA
As empresas estão negociando jatos regionais com capacidade para cerca de 100 passageiros
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2015 às 05h39.
Dubai - A Embraer está em negociações com grandes companhias aéreas dos EUA para a venda de jatos regionais com capacidade para cerca de 100 passageiros, numa tentativa de consolidar sua posição no maior mercado mundial de aviões comerciais.
A empresa brasileira, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, já vendeu versões para 70 passageiros de sua família E-Jets nos EUA, mas agora estuda a perspectiva de negócios para modelos maiores, que são mais caros e lucrativos.
"Existe uma enorme oportunidade para nós", comentou Paulo César de Souza e Silva, que chefia a unidade de aviação comercial da Embraer.
Um acordo inicial poderá ser fechado nos próximos seis meses e isso tem o potencial de gerar outros negócios, afirmou Silva, durante entrevista no Dubai Air Show, sem identificar o possível comprador. "Se uma empresa aérea encomendar o avião para 100 passageiros, outras vão avaliar fazer o mesmo", completou.
Nos últimos anos, a Embraer assegurou vendas para companhias aéreas norte-americanas, como a American Airlines e a United Continental, que encomendaram versões menores de seus aviões. A United, porém, já indicou que poderá encomendar o modelo maior.
Segundo Silva, a Embraer já recebeu mais de 160 encomendas este ano, de uma série de regiões e de diferentes tipos de clientes.
A Embraer planeja lançar modelos mais sofisticados de seus jatos regionais, a chamada geração E2, em 2018. A empresa recebeu 270 encomendas firmes do novo modelo e Silva prevê uma nova onda de contratos depois que o avião iniciar sua fase de teste de voos, a partir do ano que vem.
A Embraer enfrenta o desafio de vender unidades suficientes dos modelos atuais para evitar uma queda na produção, antes que as entregas dos novos aviões comecem a crescer. De acordo com Silva, no entanto, as encomendas da geração atual foram fortes nos dois últimos anos e há tempo suficiente para acumular vendas que garantam taxas de produção estáveis no período de transição.
Diante das novas encomendas, a Embraer prevê entregar em torno de 100 aviões este ano e produzir ainda mais unidades em 2016.
A desvalorização do real trouxe uma vantagem financeira para a Embraer, que tem muitos de seus custos atrelados à moeda brasileira, ainda que seus aviões sejam vendidos em dólares. Silva, porém, afirmou que a empresa está relutante em repassar isso na forma de descontos, por temer mudanças na tendência do câmbio.
Dubai - A Embraer está em negociações com grandes companhias aéreas dos EUA para a venda de jatos regionais com capacidade para cerca de 100 passageiros, numa tentativa de consolidar sua posição no maior mercado mundial de aviões comerciais.
A empresa brasileira, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, já vendeu versões para 70 passageiros de sua família E-Jets nos EUA, mas agora estuda a perspectiva de negócios para modelos maiores, que são mais caros e lucrativos.
"Existe uma enorme oportunidade para nós", comentou Paulo César de Souza e Silva, que chefia a unidade de aviação comercial da Embraer.
Um acordo inicial poderá ser fechado nos próximos seis meses e isso tem o potencial de gerar outros negócios, afirmou Silva, durante entrevista no Dubai Air Show, sem identificar o possível comprador. "Se uma empresa aérea encomendar o avião para 100 passageiros, outras vão avaliar fazer o mesmo", completou.
Nos últimos anos, a Embraer assegurou vendas para companhias aéreas norte-americanas, como a American Airlines e a United Continental, que encomendaram versões menores de seus aviões. A United, porém, já indicou que poderá encomendar o modelo maior.
Segundo Silva, a Embraer já recebeu mais de 160 encomendas este ano, de uma série de regiões e de diferentes tipos de clientes.
A Embraer planeja lançar modelos mais sofisticados de seus jatos regionais, a chamada geração E2, em 2018. A empresa recebeu 270 encomendas firmes do novo modelo e Silva prevê uma nova onda de contratos depois que o avião iniciar sua fase de teste de voos, a partir do ano que vem.
A Embraer enfrenta o desafio de vender unidades suficientes dos modelos atuais para evitar uma queda na produção, antes que as entregas dos novos aviões comecem a crescer. De acordo com Silva, no entanto, as encomendas da geração atual foram fortes nos dois últimos anos e há tempo suficiente para acumular vendas que garantam taxas de produção estáveis no período de transição.
Diante das novas encomendas, a Embraer prevê entregar em torno de 100 aviões este ano e produzir ainda mais unidades em 2016.
A desvalorização do real trouxe uma vantagem financeira para a Embraer, que tem muitos de seus custos atrelados à moeda brasileira, ainda que seus aviões sejam vendidos em dólares. Silva, porém, afirmou que a empresa está relutante em repassar isso na forma de descontos, por temer mudanças na tendência do câmbio.