Embraer fecha operação de crédito de US$ 1 bilhão
Objetivo é assegurar o acesso a recursos financeiros de curto prazo, em caso de necessidade
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - A Embraer fechou hoje uma operação de crédito de US$ 1 bilhão com um conjunto de 25 instituições financeiras internacionais. De acordo com comunicado da empresa, o objetivo principal do acordo é assegurar o acesso a recursos financeiros de curto prazo em caso de necessidade, a taxas negociadas previamente.
O acordo consiste na renovação da operação de crédito sindicalizado de US$ 500 milhões anunciada em agosto de 2006. A Embraer ressalta em comunicado que, desta vez, o valor ofertado foi o dobro do inicialmente demandado, o que demonstra a confiança dos bancos na saúde financeira e operacional da companhia.
O montante total ficará disponível por até dois anos em duas linhas de crédito: US$ 400 milhões destinados ao pré-financiamento de exportações e US$ 600 milhões para financiamento de capital de giro. O recurso estará disponível para saques e o prazo final para pagamento, se utilizado, é setembro de 2013.
A operação recebeu a adesão de 25 instituições financeiras de todo o mundo. Sob a coordenação do BNP Paribas, sete instituições financeiras atuaram como líderes: BNP Paribas, Banco do Brasil, HSBC, Intesa Sanpaolo, Santander, Societé Générale e The Bank of Tokyo-Mitsubishi.
Outras 18 também participaram da operação: Banco de Chile, Banco Espírito Santo, Bank of America, BBVA - Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Bradesco, Chang Hwa Commercial Bank, Citibank, Credit Agricole, Credit Industriel et Commercial, Hua Nan Commercial Bank, ING, Itaú BBA, JPMorgan Chase, Mizuho Corporate Bank, Natixis, Sumitomo Mitsui Banking Corporation, The Bank of Taiwan e The Royal Bank of Scotland.
"A conclusão desta operação demonstra o alto grau de credibilidade da Embraer, pois trata-se de uma linha de crédito de US$ 1 bilhão disponível para saque em condições pré-pactuadas", afirmou o vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Luiz Carlos Aguiar. "O acordo também contribui para a melhoria da nossa classificação de risco de crédito no futuro próximo."
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