Não precisamos elevar capital no curto prazo, diz Eletrobras
A Eletrobras viu os preços para a energia que vende caírem drasticamente em 2012, quando renovou seus contratos de concessão por mais 30 anos
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2014 às 19h36.
São Paulo - A Eletrobras não vai precisar de um aumento de capital este ano ou no próximo, mas pode necessitar de mais dinheiro "no futuro", disse o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto, em entrevista exclusiva ao Wall Street Journal.
"No futuro, uma capitalização pode ser necessária. Mas, no curto prazo, não vamos precisar disso", afirmou Costa.
A Eletrobras viu os preços para a energia que vende caírem drasticamente em 2012, quando renovou seus contratos de concessão por mais 30 anos.
Como resultado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões no ano passado, e os problemas atuais têm levantado dúvidas sobre a capacidade para levar a cabo um programa de investimentos nos próximos quatro anos sem a ajuda de novo capital.
O presidente da companhia disse também que o racionamento de energia não será necessário, mas afirmou que os preços de energia precisam subir mais rapidamente para que haja um impacto no consumo.
"O consumidor precisa sentir imediatamente os custos mais elevados", disse Costa.
"Aumentar os preços após a escassez não ajuda." O executivo disse também que o país precisa reduzir o custo de energia termoelétrica através da construção de mais usinas acionadas por gás natural ou energia nuclear.
Isso reduziria a proporção de unidades que utilizam combustíveis mais caros, tais como carvão e diesel, afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - A Eletrobras não vai precisar de um aumento de capital este ano ou no próximo, mas pode necessitar de mais dinheiro "no futuro", disse o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto, em entrevista exclusiva ao Wall Street Journal.
"No futuro, uma capitalização pode ser necessária. Mas, no curto prazo, não vamos precisar disso", afirmou Costa.
A Eletrobras viu os preços para a energia que vende caírem drasticamente em 2012, quando renovou seus contratos de concessão por mais 30 anos.
Como resultado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões no ano passado, e os problemas atuais têm levantado dúvidas sobre a capacidade para levar a cabo um programa de investimentos nos próximos quatro anos sem a ajuda de novo capital.
O presidente da companhia disse também que o racionamento de energia não será necessário, mas afirmou que os preços de energia precisam subir mais rapidamente para que haja um impacto no consumo.
"O consumidor precisa sentir imediatamente os custos mais elevados", disse Costa.
"Aumentar os preços após a escassez não ajuda." O executivo disse também que o país precisa reduzir o custo de energia termoelétrica através da construção de mais usinas acionadas por gás natural ou energia nuclear.
Isso reduziria a proporção de unidades que utilizam combustíveis mais caros, tais como carvão e diesel, afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.