Eike Batista critica nacionalização na Argentina à CNBC
Bilionário deu uma entrevista à emissora americana CNBC sobre investimentos estrangeiros e disse que Dilma não toma atitudes populistas em relação ao capital
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2012 às 20h06.
São Paulo - O empresário Eike Batista afirmou hoje em entrevista ao canal CNBC que a nacionalização da Repsol YPF promovida pelo governo da Argentina é um grande erro e é "muito triste". Em entrevista à jornalista Maria Bartiromo, também disse que o investimento estrangeiro é benéfico aos países, se ele for bem aplicado.
"O capital estrangeiro produtivo deve ser sempre bem-vindo sob as condições certas. A tributação do petróleo já era muito alta na Argentina. Eles não precisavam fazer isso", afirmou Eike.
Falando sobre o Brasil, ele disse acreditar que, agora, o país deve lutar pelo pleno emprego e para manter seu ritmo de crescimento, mesmo com a desaceleração econômica e com a alta das commodities.
Eike também fez comentários sobre a presença da presidente Dilma Rousseff no seu superporto de Açu. Disse que ela acredita que uma parceria entre suas empresas e a Petrobras é "benéfica para todo mundo". Eike não considera que Dilma está tomando atitudes populistas e nem que ela pretenda estatizar as empresas, mas sim que a presidente acredita no potencial das grandes companhias nacionais, como a Vale e a Petrobras.
O empresário acredita que o Brasil atualmente ainda está vivendo um impulso econômico similar ao que países desenvolvidos tiveram no passado. "O Brasil está vivendo o "boom" que vocês, americanos, viveram nos anos 90, quando 15 milhões de imigrantes chegaram. Esse é exatamente o cenário que estamos vivendo no Brasil".
São Paulo - O empresário Eike Batista afirmou hoje em entrevista ao canal CNBC que a nacionalização da Repsol YPF promovida pelo governo da Argentina é um grande erro e é "muito triste". Em entrevista à jornalista Maria Bartiromo, também disse que o investimento estrangeiro é benéfico aos países, se ele for bem aplicado.
"O capital estrangeiro produtivo deve ser sempre bem-vindo sob as condições certas. A tributação do petróleo já era muito alta na Argentina. Eles não precisavam fazer isso", afirmou Eike.
Falando sobre o Brasil, ele disse acreditar que, agora, o país deve lutar pelo pleno emprego e para manter seu ritmo de crescimento, mesmo com a desaceleração econômica e com a alta das commodities.
Eike também fez comentários sobre a presença da presidente Dilma Rousseff no seu superporto de Açu. Disse que ela acredita que uma parceria entre suas empresas e a Petrobras é "benéfica para todo mundo". Eike não considera que Dilma está tomando atitudes populistas e nem que ela pretenda estatizar as empresas, mas sim que a presidente acredita no potencial das grandes companhias nacionais, como a Vale e a Petrobras.
O empresário acredita que o Brasil atualmente ainda está vivendo um impulso econômico similar ao que países desenvolvidos tiveram no passado. "O Brasil está vivendo o "boom" que vocês, americanos, viveram nos anos 90, quando 15 milhões de imigrantes chegaram. Esse é exatamente o cenário que estamos vivendo no Brasil".