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Eike agora quer cobrar mais de R$ 1 milhão de Landim

Advogados do bilionário acham insuficiente valor que Landim terá de pagar de honorários determinado pela Justiça e vão exigir muito mais

Eike Batista: defender o empresário vale mais de R$ 1 milhão (Marcelo Correa/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 10h31.

São Paulo – Mais um capítulo foi aberto na briga entre Eike Batista e seu ex-fiel escudeiro, Luiz Rodolfo Landim. Desta vez, os advogados do oitavo homem mais rico do mundo estão contestando na Justiça os honorários que o ex-executivo terá de pagar a eles, por terem ganhado a causa em prol de Eike Batista. No jargão jurídico, trata-se do valor de sucumbência.

A EXAME.com teve acesso ao documento de apelação preparada pela defesa de Eike, no qual os advogados afirmam que o valor de 1 milhão de reais, determinado pela Justiça, é exageradamente baixo pelos serviços prestados.

Segundo um dos advogados de Eike, o valor não é justo diante da complexidade e do trabalho dedicado ao processo. “Não estipulamos um valor, mas precisa ser bem mais que apenas 0,2% da causa”, disse Marcio Ferreira.

Landim luta para ganhar de Eike o equivalente a 493 milhões de reais. Segundo o executivo, o valor lhe é de direito, pois o empresário prometeu a ele 1% de participação da holding do grupo EBX, mais 0,5% de suas ações da MMX.

De acordo com Ferreira, o valor dos honorários costuma variar muito de caso para caso, podendo chegar até 10% do total da causa. Se esse percentual fosse aplicado ao processo, Landim teria de desembolsar quase 50 milhões de reais por ter comprado uma briga com Eike.

O acordo que Ladim alega ter com o bilionário não chegou a ser registrado oficialmente. A única prova que o ex-executivo possui é um bilhete escrito de próprio punho por Eike. Como a Justiça julgou improcedente a prova, Landim tem de arcar com todos os custos envolvidos no processo.

Mais processo

Paralelo à apelação de Eike, o ex-executivo também entrou com pedido para que o processo seja revisto. Fontes próximas ao executivo disseram a EXAME.com que, desta vez, ele está mais confiante e pronto para ganhar a briga.

Já a defesa de Eike é categórica ao afirmar que a apelação  é sem fundamento, uma vez que todos os contratos entre Landim e Eike foram feitos como determina a Justiça.

Até o início da próxima semana, as duas partes deverão apresentar respostas às apelações apresentadas. Já o novo julgamento do caso ainda não tem data certa para acontecer. E, enquanto o caso não chega a um final, os honorários dos advogados de Eike estão correndo. Resta saber quem vai pagá-los.

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São Paulo – Mais um capítulo foi aberto na briga entre Eike Batista e seu ex-fiel escudeiro, Luiz Rodolfo Landim. Desta vez, os advogados do oitavo homem mais rico do mundo estão contestando na Justiça os honorários que o ex-executivo terá de pagar a eles, por terem ganhado a causa em prol de Eike Batista. No jargão jurídico, trata-se do valor de sucumbência.

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Segundo um dos advogados de Eike, o valor não é justo diante da complexidade e do trabalho dedicado ao processo. “Não estipulamos um valor, mas precisa ser bem mais que apenas 0,2% da causa”, disse Marcio Ferreira.

Landim luta para ganhar de Eike o equivalente a 493 milhões de reais. Segundo o executivo, o valor lhe é de direito, pois o empresário prometeu a ele 1% de participação da holding do grupo EBX, mais 0,5% de suas ações da MMX.

De acordo com Ferreira, o valor dos honorários costuma variar muito de caso para caso, podendo chegar até 10% do total da causa. Se esse percentual fosse aplicado ao processo, Landim teria de desembolsar quase 50 milhões de reais por ter comprado uma briga com Eike.

O acordo que Ladim alega ter com o bilionário não chegou a ser registrado oficialmente. A única prova que o ex-executivo possui é um bilhete escrito de próprio punho por Eike. Como a Justiça julgou improcedente a prova, Landim tem de arcar com todos os custos envolvidos no processo.

Mais processo

Paralelo à apelação de Eike, o ex-executivo também entrou com pedido para que o processo seja revisto. Fontes próximas ao executivo disseram a EXAME.com que, desta vez, ele está mais confiante e pronto para ganhar a briga.

Já a defesa de Eike é categórica ao afirmar que a apelação  é sem fundamento, uma vez que todos os contratos entre Landim e Eike foram feitos como determina a Justiça.

Até o início da próxima semana, as duas partes deverão apresentar respostas às apelações apresentadas. Já o novo julgamento do caso ainda não tem data certa para acontecer. E, enquanto o caso não chega a um final, os honorários dos advogados de Eike estão correndo. Resta saber quem vai pagá-los.

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