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Efeito coronavírus: delivery de compras aumentou 59% com isolamento social

Levantamento da Rede mostra que itens de alimentação e saúde tiveram alta de 15% no faturamento e de 9% no tíquete em abril ante o período anterior à crise

Entrega em domicílio: comportamento reflete a alteração de rotina forçada pela covid-19 (Uber Eats/Divulgação)

Entrega em domicílio: comportamento reflete a alteração de rotina forçada pela covid-19 (Uber Eats/Divulgação)

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Natália Flach

Publicado em 11 de maio de 2020 às 14h51.

Última atualização em 11 de maio de 2020 às 18h14.

O isolamento social fez com que os brasileiros aderissem às compras pela internet com entrega em domicílio. Levantamento feito pela Rede, empresa de meios de pagamento do Itaú, e obtido com exclusividade pela EXAME mostra que o delivery de compras aumentou 59% em abril em comparação com o período anterior às restrições de circulação de pessoas, por causa do novo coronavírus.

Entre os itens mais solicitados, os de alimentação e de saúde se destacam com aumento de 15% no faturamento e alta de 9% no tíquete médio das transações. As vendas pela internet na Páscoa dobraram em relação ao feriado do ano passado.

“Esse comportamento reflete a alteração de rotina forçada pela covid-19. Nessa dinâmica, a alternativa de compras online ganha ainda mais relevância”, avalia Marcos Magalhães, presidente da Rede.

De acordo com indicadores prévios de atividade econômica, o setor de supermercados tem se saído melhor até do que o de farmácias, outro tipo de comércio essencial em uma crise como a atual. Enquanto os mercados viram o faturamento crescer 6% na semana de 22 a 28 de março em relação à média histórica, segundo dados da processadora de pagamentos Cielo, o das drogarias e farmácias caiu 16% e o dos varejistas de vestuário recuou 92%.

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