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EDP Energias do Brasil vende 1,7% mais no 1º trimestre

Segundo a empresa, o resultado se deve à expansão de 105 mil clientes de janeiro a março deste ano

EDP Bandeirante Energia: o efeito da temperatura elevada no primeiro trimestre de 2014 afetou negativamente a base de comparação em 2015 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 14h23.

São Paulo - A EDP Energias do Brasil informou que no mercado cativo a energia vendida a clientes finais teve alta de 1,7% no primeiro trimestre de 2015 ante igual intervalo de 2014, um reflexo do crescimento das classes residencial, comercial e rural.

Segundo a empresa, o resultado se deve à expansão de 105 mil clientes de janeiro a março deste ano e ao efeito da temperatura elevada no período na área de concessão da EDP Escelsa.

Já na área de concessão da EDP Bandeirante, o efeito da temperatura elevada no primeiro trimestre de 2014 afetou negativamente a base de comparação em 2015.

No segmento residencial, a alta foi de 1,1%, e no comercial, de 3,7%. Na EDP Bandeirante, o consumo residencial recuou 1,3% e o comercial aumentou 1,9%.

Na EDP Escelsa, o consumo das classes residencial e comercial avançou 4,6% e 6,3%, respectivamente.

Já na classe industrial, houve redução de 4,8% no primeiro trimestre de 2015 ante 2014, com recuo de 4,6% na EDP Bandeirante e de 5,2% na EDP Escelsa.

No rural, o consumo cresceu 30% em 2015, com destaque para o avanço de 34,9% na EDP Escelsa, mas queda de 5,3% na EDP Bandeirante.

Mercado livre

No mercado livre, a energia em trânsito consolidada no sistema de distribuição (USD), destinada ao atendimento do consumo dos clientes livres, recuou 2,3% em função da desaceleração da produção industrial no Estado de São Paulo.

Na EDP Bandeirante, a redução foi de 6,9% com a diminuição da produção industrial em São Paulo, além do desligamento de um cliente do segmento de borracha e plásticos, ainda no quarto trimestre de 2014, e a retomada da autoprodução de um consumidor expressivo do segmento de papel e celulose.

Na EDP Escelsa houve aumento de 4,6% devido à recuperação do setor de extrativismo mineral, cujo consumo aumentou 25,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Geração

O volume de energia vendida no de janeiro a março de 2015 alcançou 2,260 mil GWh, aumento de 1,9% em relação aos 2,217 mil GWh no ano passado.

"A estratégia de sazonalização adotada em 2015 é semelhante a de 2014, com maior alocação de energia assegurada no 1S15, uma vez que a companhia vislumbrava um PLD mais baixo para o final do ano", informou a EDP.

Ao considerar o volume de energia vendida por disponibilidade da UTE Pecém I e da UHE Jari, o volume do grupo elevou 9,6% em relação ao primeiro trimestre de 2014. O aumento ocorreu devido à entrada em operação comercial de UHE Jari em 2014.

Comercialização

O volume de energia comercializada no de janeiro a março de 2015 totalizou 2,514 mil GWh, redução de 27,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

A redução, segundo a empresa, é reflexo da menor liquidez no período e, consequentemente, maior volume de contratos comercializados para o curto e longo prazo no ano de 2014, concentrados principalmente no primeiro trimestre de 2014, quando o PLD médio foi de R$ 674.63/MWh.

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São Paulo - A EDP Energias do Brasil informou que no mercado cativo a energia vendida a clientes finais teve alta de 1,7% no primeiro trimestre de 2015 ante igual intervalo de 2014, um reflexo do crescimento das classes residencial, comercial e rural.

Segundo a empresa, o resultado se deve à expansão de 105 mil clientes de janeiro a março deste ano e ao efeito da temperatura elevada no período na área de concessão da EDP Escelsa.

Já na área de concessão da EDP Bandeirante, o efeito da temperatura elevada no primeiro trimestre de 2014 afetou negativamente a base de comparação em 2015.

No segmento residencial, a alta foi de 1,1%, e no comercial, de 3,7%. Na EDP Bandeirante, o consumo residencial recuou 1,3% e o comercial aumentou 1,9%.

Na EDP Escelsa, o consumo das classes residencial e comercial avançou 4,6% e 6,3%, respectivamente.

Já na classe industrial, houve redução de 4,8% no primeiro trimestre de 2015 ante 2014, com recuo de 4,6% na EDP Bandeirante e de 5,2% na EDP Escelsa.

No rural, o consumo cresceu 30% em 2015, com destaque para o avanço de 34,9% na EDP Escelsa, mas queda de 5,3% na EDP Bandeirante.

Mercado livre

No mercado livre, a energia em trânsito consolidada no sistema de distribuição (USD), destinada ao atendimento do consumo dos clientes livres, recuou 2,3% em função da desaceleração da produção industrial no Estado de São Paulo.

Na EDP Bandeirante, a redução foi de 6,9% com a diminuição da produção industrial em São Paulo, além do desligamento de um cliente do segmento de borracha e plásticos, ainda no quarto trimestre de 2014, e a retomada da autoprodução de um consumidor expressivo do segmento de papel e celulose.

Na EDP Escelsa houve aumento de 4,6% devido à recuperação do setor de extrativismo mineral, cujo consumo aumentou 25,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Geração

O volume de energia vendida no de janeiro a março de 2015 alcançou 2,260 mil GWh, aumento de 1,9% em relação aos 2,217 mil GWh no ano passado.

"A estratégia de sazonalização adotada em 2015 é semelhante a de 2014, com maior alocação de energia assegurada no 1S15, uma vez que a companhia vislumbrava um PLD mais baixo para o final do ano", informou a EDP.

Ao considerar o volume de energia vendida por disponibilidade da UTE Pecém I e da UHE Jari, o volume do grupo elevou 9,6% em relação ao primeiro trimestre de 2014. O aumento ocorreu devido à entrada em operação comercial de UHE Jari em 2014.

Comercialização

O volume de energia comercializada no de janeiro a março de 2015 totalizou 2,514 mil GWh, redução de 27,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

A redução, segundo a empresa, é reflexo da menor liquidez no período e, consequentemente, maior volume de contratos comercializados para o curto e longo prazo no ano de 2014, concentrados principalmente no primeiro trimestre de 2014, quando o PLD médio foi de R$ 674.63/MWh.

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