Negócios

EcoRodovias prepara entrada no setor de logística

EcoRodovias vai investir R$ 3 bilhões em novos empreendimentos e nas concessões antigas até 2013

EcoRodovias quer construir terminais de carga próximo de portos e de grandes centros de consumo

EcoRodovias quer construir terminais de carga próximo de portos e de grandes centros de consumo

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 11h09.

São Paulo - O grupo EcoRodovias, que administra cinco estradas nas regiões Sul e Sudeste do País, decidiu ir além do asfalto para expandir os negócios. Até 2014, um dos principais focos da empresa é a oferta de serviços logísticos, com a construção de terminais de carga em áreas estratégicas, próximas de portos e de grandes centros de consumo. A empresa também quer estrear nos setores portuários e aeroportuários, em futuras licitações.</p>

No meio do caminho, se houver alguma concessão de rodovias, ela também promete avaliar as oportunidades. Até 2013, serão investidos R$ 3 bilhões em novos empreendimentos e nas concessões antigas. "Nosso objetivo é criar a maior empresa de logística integrada do País", disse o diretor-presidente e de Desenvolvimento de Negócios, Marcelino Rafart de Seras.

Ele destacou que, além das concessões rodoviárias, a empresa já opera dois centros logísticos (chamados de Ecopátios). Um em Cubatão (SP), voltado para importação e exportação, e outro na Rodovia Imigrantes, voltado para distribuição de cargas. Há cerca de um mês, uma nova área foi arrendada em Campinas (SP) para a construção do terceiro terminal, que terá 1,8 milhão de metros quadrados. As obras devem ser iniciadas dentro de oito meses.

Outros quatro terminais serão levantados nos próximos anos. As regiões já foram selecionadas: Vale do Paraíba (SP), Curitiba (PR), Rio Grande (RS) e Foz do Iguaçu (PR) - nesta última, para aproveitar as oportunidades da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). "Só estamos avaliando as melhores localizações para iniciar as obras", diz Seras. Ele afirma que cada terminal custa, em média, R$ 150 milhões e demora um ano e meio para ser concluído. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

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