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Dono de empresa de água e bebidas é o mais rico da China

Zong Qinghou, de 64 anos, é conhecido como o rei das bebidas e acumula uma fortuna de US$ 12 bilhões

O bilionário chinês Zong Qinghou tornou-se rico vendendo bebidas (.)

O bilionário chinês Zong Qinghou tornou-se rico vendendo bebidas (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Pequim - O empresário Zong Qinghou, de 64 anos e dono da famosa marca de água mineral e bebidas Wahaha, passou a ser o homem mais rico da China, a segunda economia mundial, segundo a lista elaborada anualmente pela revista econômica "Hurun".

O "rei das bebidas", como é conhecido na China, acumula uma fortuna de US$ 12 bilhões, o dobro do segundo nome da lista, Li Li (dono da empresa farmacêutica Hepalink, cujo principal negócio é a comercialização de heparina, um anticoagulante).

Na terceira posição, com um patrimônio de US$ 5,6 bilhões, está a mulher mais rica do país, Zhang Yin, que construiu seu império a partir da empresa de papel reciclado Nine Dragons Paper.

A lista completa será publicada em outubro, mas a "Hurun" antecipou esta semana os seis primeiros classificados.

Além dos três já citados, estão ainda Liang Wengen (da empresa de maquinaria pesada Sany), Robin Li (dono do buscador Baidu, o grande rival chinês do Google) e Yann Bin (proprietário do conglomerado Ruoy Chai, que se dedica a vários setores, desde o imobiliário às bebidas).

Em 2009, a lista trazia como homem mais rico da China o presidente e fundador da companhia automobilística BYD, Wang Chuanfu, de 43 anos, que desta vez está na 12ª posição. O primeiro colocado de 2010 estava em terceiro no ano passado.

A Wahaha foi envolvida em longo processo legal com a marca francesa Danone, que acusou a rival chinesa de produzir os mesmos produtos lácteos que a companhia mista que as duas firmas compartilhavam no gigante asiático.

O conflito terminou este ano, com a venda por parte da Danone de sua participação na empresa mista à Wahaha.

A "Hurun", que começou a elaborar estas listas em 1993, destacou que a classificação de 2010, pela primeira vez, não tem nos primeiros cinco lugares nenhum empresário do setor imobiliário, um dos mais beneficiados nos últimos anos pelo rápido crescimento da economia chinesa.

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