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Dono da Dolly é preso por fraude fiscal em SP

No ano passado a fábrica da Dolly foi fechada por alguns dias, sob suspeita de sonegação de impostos. Na época, o grupo pagou R$ 33 milhões em débitos.

Refrigerantes Dolly da fabricante Ragi Refrigerantes (Dolly/Divulgação)

Refrigerantes Dolly da fabricante Ragi Refrigerantes (Dolly/Divulgação)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 10 de maio de 2018 às 10h01.

Última atualização em 15 de janeiro de 2019 às 14h22.

São Paulo – O dono da empresa de refrigerantes Dolly, Laerte Codonho, foi preso na manhã desta quinta-feira (10) sob suspeita de fraude fiscal continuada e estruturada, sonegação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A estimativa é de que o dinheiro desviado na fraude chegue a R$ 4 bilhões.

A Polícia Militar prendeu Codonho em sua casa, na Granja Viana, em Cotia (Grande São Paulo). Ele deve ser levado ao 77º DP. Além do dono da empresa, também foram presos o ex-contador de Codonho e mais um funcionário da empresa.

O Ministério Público, que conduz a investigação por meio do Gedec - braço da Promotoria que combate delitos contra a ordem econômica -, informou que foram confiscados helicópteros supostamente adquiridos pela Dolly com recursos provenientes da fraude.

No final do ano passado, a polícia já havia cumprido mandados de busca e apreensão na casa de Rogério Raucci, ex-contador da Ragi Refrigerantes, fabricante da marca Dolly.

Ainda no ano passado a fábrica da Dolly chegou a ser fechada por alguns dias, sob suspeita de sonegação de impostos. Na época, o  Grupo Dolly pagou R$ 33 milhões em débitos declarados de ICMS e reabriu a fábrica.

Contatada, a empresa afirma que a prisão é injusta e que "Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência". A defesa recorrerá da decisão.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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