Diretores independentes devem dominar Telecom Italia
Conselho da companhia vai pela primeira vez apoiar uma maioria de diretores independentes
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2014 às 11h17.
Rozzano - Investidores da Telecom Italia reúnem-se nesta quarta-feira para votar uma reestruturação do Conselho da companhia que vai pela primeira vez apoiar uma maioria de diretores independentes encarregados de supervisionar o maior grupo de telecomunicações italiano.
A reformulação, que deve assegurar que nenhum executivo da Telefónica tenha lugar no Conselho, é direcionada para aplacar críticas de investidores minoritários preocupados com um possível conflito de interesses já que ambas as empresas são rivais no Brasil.
Enquanto a Telefónica controla a Vivo, a Telecom Italia é dona da TIM Participações.
A votação também está sendo realizada para ajudar o presidente-executivo da companhia, Marco Patuano, a se concentrar na recuperação do grupo altamente endividado.
Os acionistas votarão em três listas de candidatos distintas, todas prevendo que diretores independentes terão maioria no Conselho da companhia, além de dois candidatos para a presidência do Conselho.
Investidores com uma participação combinada de 51 por cento estavam presentes no início da reunião, disse o atual presidente do Conselho da Telecom Italia, Aldo Minucci. Ele acrescentou que a Telco estava presente com sua fatia de 22,4 por cento, juntamente com o investidor dissidente Marco Fossati, com 5 por cento, e o fundo norte-americano Blackrock, com 4,8 por cento.
O Conselho da Telecom Italia é dominado há anos pela holding Telco, um grupo liderado pela Telefónica que controla 22,4 por cento da companhia. A falta de representação adequada dos acionistas minoritários disparou uma rebelião de acionistas liderada por Fossati no ano passado com o objetivo de substituir o Conselho.
"Quem quer que seja escolhido presidente do Conselho e quaisquer que sejam os membros do Conselho, eles contarão com nosso apoio", disse Fossati nesta quarta-feira. "Teremos o início de uma nova era... Mas se um conflito de interesses se tornar evidente, vamos buscar novamente revogar o Conselho." Até às 12h (horário local), a participação na reunião era de 56 por cento, informou uma fonte da Telecom Italia.
Fontes próximas da Telefónica afirmam que o interesse do grupo espanhol é dividir a operadora brasileira da Telecom Italia, a TIM, e repartir seus ativos entre outros nomes que disputam o mercado de telecomunicações do Brasil. Fossati é contra esse plano e propõe uma combinação da TIM com a operadora de banda larga GVT, unidade da francesa Vivendi.
Rozzano - Investidores da Telecom Italia reúnem-se nesta quarta-feira para votar uma reestruturação do Conselho da companhia que vai pela primeira vez apoiar uma maioria de diretores independentes encarregados de supervisionar o maior grupo de telecomunicações italiano.
A reformulação, que deve assegurar que nenhum executivo da Telefónica tenha lugar no Conselho, é direcionada para aplacar críticas de investidores minoritários preocupados com um possível conflito de interesses já que ambas as empresas são rivais no Brasil.
Enquanto a Telefónica controla a Vivo, a Telecom Italia é dona da TIM Participações.
A votação também está sendo realizada para ajudar o presidente-executivo da companhia, Marco Patuano, a se concentrar na recuperação do grupo altamente endividado.
Os acionistas votarão em três listas de candidatos distintas, todas prevendo que diretores independentes terão maioria no Conselho da companhia, além de dois candidatos para a presidência do Conselho.
Investidores com uma participação combinada de 51 por cento estavam presentes no início da reunião, disse o atual presidente do Conselho da Telecom Italia, Aldo Minucci. Ele acrescentou que a Telco estava presente com sua fatia de 22,4 por cento, juntamente com o investidor dissidente Marco Fossati, com 5 por cento, e o fundo norte-americano Blackrock, com 4,8 por cento.
O Conselho da Telecom Italia é dominado há anos pela holding Telco, um grupo liderado pela Telefónica que controla 22,4 por cento da companhia. A falta de representação adequada dos acionistas minoritários disparou uma rebelião de acionistas liderada por Fossati no ano passado com o objetivo de substituir o Conselho.
"Quem quer que seja escolhido presidente do Conselho e quaisquer que sejam os membros do Conselho, eles contarão com nosso apoio", disse Fossati nesta quarta-feira. "Teremos o início de uma nova era... Mas se um conflito de interesses se tornar evidente, vamos buscar novamente revogar o Conselho." Até às 12h (horário local), a participação na reunião era de 56 por cento, informou uma fonte da Telecom Italia.
Fontes próximas da Telefónica afirmam que o interesse do grupo espanhol é dividir a operadora brasileira da Telecom Italia, a TIM, e repartir seus ativos entre outros nomes que disputam o mercado de telecomunicações do Brasil. Fossati é contra esse plano e propõe uma combinação da TIM com a operadora de banda larga GVT, unidade da francesa Vivendi.